Os ilustres vencedores dos Prémios Magallanes-El Cano foram anunciados pelo Laboratório de Inovação Social LABME 2030 na passada sexta-feira, dia 20 de outubro, no anfiteatro da Fundação Cajasol, em Sevilha.
Com um alcance que se estende da Península Ibérica à América Latina, os Prémios que, nesta quarta edição, consagraram sete projetos, visam, em última instância, reconhecer e apoiar empreendedores e agentes de mudança, cujo impacto e dedicação à resolução de desafios sociais e ambientais seja significativo o suficiente para fazer a diferença.
Entre tantos candidatos de craveira internacional, seria uma criação de origem nacional, a Metodologia inclusiva EKUI, a grande vencedora da noite. Isto porque viu-lhe ser atribuído o “tão cobiçado” Primeiro Prémio Magallanes -El Cano, tendo sido, inclusive, na história recente desta organização, o primeiro projeto português a sagrar-se vencedor.
"Sendo a primeira vez que um projeto português ganhou um prémio nesta competição, é para nós motivo de grande orgulho. Este reconhecimento, juntamente com os que recebemos até agora, valida que estamos entre os projetos com o maior impacto positivo no mundo, especialmente na área educativa", constata a fundadora & CEO da Metodologia EKUI, que aproveita para expressar o seu entusiasmo e gratidão por tamanho reconhecimento.
Para Celmira Macedo, esta distinção só vem reforçar “o compromisso da EKUI em continuar a fazer a diferença no mundo da educação e a trabalhar incansavelmente para atingir metas significativas em termos de desenvolvimento sustentável”.
Ainda a 18 de outubro, o jornal Kapital do NordestE havia veiculado a apresentação do Hino EKUI, composto e interpretado por Carolina Deslandes, tida como “uma das maiores artistas de Portugal” da atualidade. Apenas seis dias depois, a metodologia multissensorial de Desenho Universal volta a ser notícia ao ser considerada como o projeto mais inovador de 2023.
“Este prémio é um testemunho da dedicação da EKUI à inovação e à promoção de um impacto positivo na educação no mundo”, testemunha a doutorada e investigadora em educação, a docente Celmira Macedo, que faz referência aos “rigorosos critérios” que a EKUI teve de cumprir para “concorrer a este prestigioso prémio”, desde ter de “demonstrar impacto positivo em um ou mais dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, até apresentar “resultados concretos e métricas mensuráveis do seu impacto social”, para além da sua participação ativa “no programa”, que incluiu workshops e eventos de networking.