A 3 de abril, o Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Especificas deteve um homem de 35 anos suspeito do crime de violência doméstica, no concelho de Carrazeda de Ansiães.
“No âmbito de uma investigação pelo crime de violência doméstica, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram apurar que o suspeito exercia violência psicológica, verbal, emocional e social contra a vítima, sua ex-companheira de 32 anos”, revelou esta manhã o Comando Territorial de Bragança, cujos militares, no decorrer da operação policial, deram cumprimento a um mandado de detenção.
Entretanto, o indivíduo detido foi presente ao Tribunal Judicial de Vila Flor, que o proibiu “de contactar com a vítima, direta e indiretamente, e por qualquer meio", “de se aproximar da residência ou local de trabalho da vítima e de outros locais frequentados pela mesma, num raio de 500 metros, através de controlo por pulseira eletrónica”, “de adquirir ou deter armas de fogo” e de ser sujeito a “avaliação médica para tratamento à dependência alcoólica”.
A Guarda Nacional Republicana aproveita para reiterar que a violência doméstica é um crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva. Apesar de, regularmente, realizar campanhas e ações de sensibilização sobre o tema da Violência Doméstica, esta força de segurança relembra que, caso necessite de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica, participe através do Portal Queixa Eletrónica, em https://queixaselectronicas.mai.gov.pt; via telefónica, através do número europeu de emergência: 112; no Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx; na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx e, ainda, através da aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.
FOTOGRAFIA: BMF
