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"Eu visto para mim"

Entrevistada: Sofia da Costa

Naturalidade: Coimbra

Residência: Nantes, França

Idade: 24 anos

Ocupação: Estudante

Curso: Auxiliar de Puericultura (Desenvolvimento da saúde e bem-estar das crianças dos 0 aos 6 anos)

Instituição de Ensino: Centre Européen de Formation

 

ESTILO PRÓPRIO

 

KNE: Como é que definirias o teu estilo?

Sofia da Costa: Acho o meu estilo um pouco swag e gosto de misturar, também, com um estilo mais clássico, tipo jazz, anos 50. Eu sou muito extravagante, não tenho medidas. Se me der para ser extravagante durante o dia, sou, mesmo para ir a uma padaria, por exemplo, o que seja. Sou muito vaidosa!

 

KNE: Consideras que, atualmente, o estilo, aquilo que nós calçamos e vestimos, os acessórios que usamos, é importante? De que forma?

Sofia da Costa: Apesar de, para mim, ser importante, não é o estilo, aquilo que nós vestimos, que define uma pessoa. Não é por alguém vestir melhor ou pior que eu, que esse alguém é superior ou inferior a mim. Ninguém é mais do que ninguém e não é o vestuário que define o ser humano. Eu visto-me assim porque gosto de vestir bem, gosto de me vestir de forma extravagante porque já tem a ver com a minha personalidade. No meu caso, faz com que eu tenha mais confiança em mim. Visto do jeito que eu me sinto, consoante aquilo que me faz sentir bem na minha pele. A minha forma de vestir nunca dependeu, nem dependerá, do olhar das outras pessoas. Eu visto para mim.

 

KNE: Se te obrigassem a vestir uma roupa com a qual não te identificas, como é que isso te iria fazer sentir?

Sofia da Costa: Se me obrigassem a vestir uma roupa que não condiz comigo, eu iria sentir-me muito frustrada, pois odeio quando alguém toma decisões por mim. Sou uma pessoa muito independente, que gosta de tomar as suas próprias decisões e sempre fui assim, desde pequenina. Já na altura, a minha mãe, por vezes, escolhia-me uma roupa que eu não gostava nada e ficava mesmo muito irritada. Isso era motivo mais que suficiente para começar mal o meu dia. A minha mãe gostava vestir-me de preto e eu, por exemplo, adorava o amarelo. E recordo-me bem que isso fazia-me sentir muito oprimida!

 

KNE: Só para terminar. O que é que tu nunca, jamais, te atreverias a vestir?

Sofia da Costa: Nunca vestiria, por exemplo, calças muito largas, tipo número 43, ou aqueles ténis diferentes, que estão agora na moda, os sneakers brancos. Também nunca usaria aqueles vestidos para mulheres mais idosas com efeitos tipo xadrez. Nada disso! Eu sei que com esta minha opinião, arrisco-me a parecer um pouco superficial, mas a verdade é que detesto roupas largas, pois dou valor à minha silhueta. Tento sempre não ser vulgar como tento sempre, também, ter classe.   

 

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