"Poderosa e confiante"

FACTOS

 

Entrevistada: Victoria Vaz

Naturalidade: Paris, França

Data de nascimento: 13/11/1998

Residência: Bragança

Ocupação: Call Center para o mercado francês

Hobbies: Ouvir música, viajar, jantar em restaurantes, ir ao cinema

Signo: Escorpião

Cor: Verde

Música: Ride - Lana del Rey (versão com monólogo)

Banda/cantor: Maneskin, Hans Zimmer, Lana del Rey

Série televisiva: Breaking Bad

Filme: Gladiador

Desporto: Futebol

Carne ou peixe: Ambos

Salgado ou picante: Picante

Comida favorita: Posta Transmontana

Sobremesa: Red Velvet

Sonho: Construir uma família

Três desejos para o génio da lâmpada: Vida financeira estabilizada, ter muita saúde, um casamento feliz

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ESTILO PRÓPRIO

 

 

Kapital do NordestE (KNE): Como é que definirias o teu estilo?

Victoria Vaz: Adoro usar um estilo mais clássico e elegante, no entanto, existem outras situações em que sou mais adepta de um estilo mais desportivo e confortável, visto que trabalho em casa. Quando eu saio, adoro usar camisas com blazers, calças clássicas ou vestidos compridos. Combino sempre com uma sapatilha ou um salto, entre o casual e o formal. Em casa gosto, muito de usar hoodies e calças de fato de treino ou, então, um pijama do Snoopy, para mimar a minha criança interior. Admito que sou fã e tenho uma coleção deles...

 

KNE: Consideras que o estilo, aquilo que calçamos e vestimos, os acessórios que usamos, realmente importam? Em que sentido?

Victoria: Diria que as nossas escolhas de moda, no nosso dia-a-dia, não apenas influenciam a perceção dos outros como afetam, também, a nossa autoimagem e autoconfiança. Eu gosto de me vestir de forma a me sentir bem, sei que estou mais propensa a transmitir confiança e autenticidade. A partir do momento que as pessoas olham para mim, vão interpretar o meu visual como um conjunto de informações para criar uma impressão inicial sobre mim. Então sim, o estilo que vestimos desempenha um papel importante na forma como somos vistos.

 

KNE: Desde os chapéus, aos cintos, passando pelas pulseiras, brincos, colares e anéis, sem esquecer as malas ou os óculos, os acessórios são, atualmente, considerados um must em qualquer look. Quais são os teus acessórios preferidos e porquê?

Victoria: Sou fã de pulseiras, relógios e brincos. Às vezes, os acessórios mais simples revelam uma elegância que gosto muito de expressar, principalmente, quando estou a usar um estilo de roupa mais básico. Os colares que uso, ironicamente, são presentes das minhas amigas e, então, também gosto de os usar pelo apego sentimental que tenho.

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KNE: Se tivesses de optar por um visual clássico ou casual ou desportivo como norma, para o dia a dia, qual seria a tua escolha de eleição? Justifica.

Victoria: Eu adoro usar um visual clássico, se não estivesse a trabalhar em casa, seria a minha escolha número um porque identifico-me mais e faz de mim a Victoria que eu sou, atualmente. Poderosa e confiante de mim mesma. Sempre que estou de folga e de férias, aproveito ao máximo para me expressar pela forma de vestir, então quando calha, na estação que eu mais gosto, que é na Primavera, eu uso mais cores vivas. Nos dias quentes, uso mais roupas coloridas, mas já nos dias mais frios, gosto de usar tons mais escuros e discretos. 

 

KNE: Há alguma peça de roupa ou acessório que tu nunca te atreverias a usar e com a qual não te identifiques minimamente? Se sim, qual ou quais e porquê?

Victoria: Calções, saias e vestidos muito curtos não são a minha praia. Também não gosto de blusas e outras partes de cima muito decotadas na zona do peito. Não me identifico porque cresci num ambiente onde esse tipo de roupa tem uma certa conotação negativa, muito presente na sociedade. Mas isso não me impede de apreciar pessoas que se vestem dessa forma.. Eu é que, simplesmente, não consigo associar esse estilo comigo.

 

KNE: Qual é o tipo de roupa ou peça que poderás vestir em qualquer dia da semana, a qualquer hora, sabendo tu que te deixará, imediatamente, confortável e a fazer sentir bem?

Victoria: Adoro usar uma calça de ganga com uma blusa que combine com o meu tom de pele e a combinar com uns brincos da cor da blusa.

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KNE: Sabendo da importância da moda no quotidiano, procuras mais seguir as tendências da época ou ser fiel ao teu próprio estilo?

Victoria: Desenvolvi, recentemente, a ideia de querer seguir as tendências de moda atuais, no entanto, sou mais fiel ao meu estilo próprio. Então, o que faço é adaptar a minha forma de vestir com algumas tendências que adoro ver no Tiktok e até no facebook, porque nessas redes sociais existem muitas sugestões e, às vezes, identifico-me com os looks e quando vou a alguma loja tento encontrar peças semelhantes.

 

KNE: Para terminar, consideras que a aquilo que nós vestimos (moda) tem um grande potencial de comunicação? Ou seja, sempre que nos vestimos estamos a comunicar algo sobre nós mesmos, mesmo que inconscientemente?

Victoria: Sim, tem um grande potencial de comunicação. Por exemplo, se eu vestir algo mais formal, posso ser, logo, associada a uma posição de poder e autoridade, mas se eu usar uma roupa inadequada e pouco profissional, isto pode levar a uma interpretação negativa, limitada e injusta, de forma subconsciente. Pode revelar-se um obstáculo, apesar da minha comunicação verbal com a pessoa que me julgou pela minha escolha de moda.

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