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Crianças do Nordeste Transmontano e de Espanha juntas em iniciativa "Artistas do Douro”

O município de Mogadouro acolhe na quarta-feira a iniciativa de teatro "Artista do Douro" que junta uma centena de crianças de escolas do Nordeste Transmontano e de Espanha, disse hoje fonte da organização.

Os pequenos "atores" são provenientes dos jardins-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro e Vinhais, do distrito de Bragança, e de Alcañices e Riofrío de Aliste, de Espanha.

"Para além de peças de teatro, haverá também atuações de grupos de folclore convidados, de ambos os lados da fronteira, a fim de divulgar “uma herança cultural dos espaços rurais", indicou a fonte.

"No final do dia será eleito o melhor trabalho, que receberá um vale de 250 euros, e haverá também a entrega de diplomas honoríficos e prémios de participação a todos as crianças, destacando o trabalho não só dos alunos, mas também dos professores envolvidos”, refere em nota de imprensa o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro, que organiza o evento.

A mostra de teatro escolar "Artistas do Douro" tem como objetivo aproximar as escolas que fazem parte da comunidade do AECT Duero-Douro, que pretende fomentar as artes cénicas junto da comunidade estudantil.

O primeiro centro escolar a atuar será o Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro com a obra "História da Carochinha".

Seguidamente haverá a participação do CRA Riofrío de Aliste, que vai apresentar a peça "Las Aventuras de Don Quijote de la Mancha", seguindo-se a EB1 de Mogadouro, que apresentará "Escola Sandovel" e "Ovos Misteriosos".

O CEIP Virgen de la Salud de Alcañices irá apresentar a obra "Somos Iguales, Somos Diferentes" e, por último, será a vez do Agrupamento de Escolas Afonso III de Vinhais, com "A lagartinha Muito Comilona".

Esta atividade oferece a oportunidade aos alunos de se familiarizarem com a língua do país vizinho, outros costumes, tradições e formas de vida, promovendo o desenvolvimento pessoal, social e grupo.

A ideia é mostrar as peculiaridades culturais de cada uma das zonas de fronteira, “num ambiente de proximidade, respeitoso e cooperativo, evitando qualquer tipo de discriminação quer geográfica, sexista, linguística e/ou cultural”.

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