Na passada quinta-feira, dia 19 de maio, o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Bragança deteve um homem de 68 anos por incêndio florestal no concelho.
“Após uma denúncia a dar conta de um foco de incêndio, os elementos do NPA deslocaram-se para o local, onde foi possível apurar que o incêndio deflagrou na sequência de uma queima de sobrantes florestais”, informa o Comando Territorial de Bragança, que sublinha que a queima havia “sido previamente comunicada”.
Contudo, de acordo com a GNR, “o indivíduo perdeu o controlo das chamas, devido à não adoção das medidas de segurança necessárias, acabando por se estenderem à vegetação envolvente”.
O incêndio acabaria por consumir cerca de 1,40 hectares de mato.
A GNR aproveita para alertar a população que a realização de queimas e queimadas tem que ser previamente comunicada à autarquia local, através da respetiva plataforma informática.
Já antes e durante a sua realização, devem ser adotadas todas as medidas preventivas e de segurança para que não se corram riscos desnecessários.
“A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e na segurança do património de Portugal e dos portugueses”, salienta o Comando Territorial de Bragança.
A GNR relembra:
“As queimas de sobrantes são uma das principais causas de incêndios em Portugal;
Em qualquer altura do ano é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia;
Para evitar acidentes, siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel.”
FOTOGRAFIAS DE ARQUIVO: BMF