O Tribunal de Mogadouro, no distrito de Bragança, decretou hoje prisão preventiva para três dos quatros arguidos, um deles militar da GNR a prestar serviço no posto daquela vila, acusados de associação criminosa, disse à Lusa fonte judicial.
O outro dos quatro arguidos ficou sujeito ao Termo de Identidade e Residência (TIR), a medida coação mais leve.
A Unidade de Intervenção da GNR deteve quatro pessoas, entre os quais um elemento daquela força de segurança, por alegada associação criminosa, recetação, coação agravada tentada, falsificação de documentos e burlas qualificadas, disse no sábado à Lusa fonte do comando geral.
De acordo com a mesma fonte, a operação teve início na quinta-feira e culminou na sexta-feira, com a detenção de quatro pessoas.
As detenções ocorreram em vários pontos do distrito de Bragança.
Na sequência de uma investigação, os militares da GNR apuraram que o grupo desenvolvia a sua ação em Portugal, França e Espanha.
A operação culminou na apreensão de diverso material, com um valor total estimado acima dos 250 mil euros, do qual se destaca 24 máquinas industriais, 28 ferramentas elétricas, cinco motas, nove telemóveis, três armas de fogo, várias munições de diversos calibres, uma arma elétrica, uma soqueira, uma arma de ar comprimido, três chapas de matrícula, 88 certificados de matrículas, 11 viaturas e 5.970 euros em numerário.
Esta ação contou com o reforço do Comando Territorial de Bragança da GNR e com o apoio da Gendarmerie Nationale Française, ao nível da cooperação internacional.