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O Poeta em Nova Iorque no Teatro de Bragança recorda a Big Apple dos anos 20

A Arte literária mais antiga de todas as culturas, em todos os continentes, tomou, ontem à noite, de assalto, a Caixa de Palco do Teatro do Teatro Municipal de Bragança.

Em cena, O Poeta em Nova Iorque, inspirado nos poemas de Federico García Lorca, escritos em 1929 e 1930, quando o poeta viveu na Big Apple, que até 1664 se chamava New Amsterdam, e que foi a primeira capital dos Estados Unidos da América, de 1785 a 1790.

Com palavras interpretadas pelas atrizes Clara Nogueira, Cláudia Lázaro e Inês Leite, com música eletrónica original de Kubik, pelas mãos de Vinicius Ferreira, e imagem pintada em direto por Mafalda Salgueiro, assim foram 70 minutos da soirée de 19 de outubro.

"A viagem, para nos perdermos no encontro. Eis que assim o fez Federico, na rota e nas palavras de “O Poeta em Nova Iorque” ou “Nova Iorque no Poeta”. Palavras de urgência, explosão, exploração, amor, medo e morte. Na infinita sabedoria, de quem vem da quietude e da canícula, de quem não se perde no Vento Suão. O confronto com Nova Iorque, cultural, racial... com os valores que sempre contrariou, o sistema a que disse Não! Animais sem alma... criaturas que amam sem olhos", pode ler-se na sinopse da peça, cuja dramaturgia e direção artística é da responsabilidade de Pedro Estorninho.

 

FOTOGRAFIA: Pedro Ferreira/ TEatroensaio

 

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