Depois da inauguração oficial da sete edição da Implicarte, que decorreu a semana passada no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, Bragança tem sido invadida por uma série de atividades que demonstram na perfeição muito do trabalho desenvolvido ao longo do ano pelos departamentos de Artes Visuais, Música e Expressão Dramática e Teatro da Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
A mostra de Artes Visuais, Dramáticas e Musicais, que nasceu no seio no Instituto Politécnico de Bragança e que pretende “dar a possibilidade aos alunos e ao público de iniciar ou complementar a sua formação e de contribuir para a ampliação cultural local” com múltiplas iniciativas em vários locais da cidade, estende-se até ao dia 18 de junho.
Entre exposições, performances, concertos, conferências e workshops, artes plásticas, design, música, expressão dramática e teatro, a cada Implicarte o nível cultural da cidade sobe um patamar.
Questionada sobre se nesta edição, em relação às anteriores, haviam sido concretizadas alterações ou introduzidas novidades, a coordenadora do Departamento de Artes Visuais foi perentória ao responder que “o modelo que nós temos experimentado tem funcionado, a intenção é abrir, ainda mais, a rede de parceiros e, por isso, mantemos a nossa programação e as diferentes atividades e tentamos motivar, tanto os nossos alunos a participarem nelas, pois é uma oportunidade de eles fortalecerem a sua formação, mas também convidar o público da área ou geral a complementar a sua formação, quer pessoal, quer profissional”.
Jacinta Costa destaca, ainda, que uma das caraterísticas desta 7ª edição é “convidar os primeiros alunos dos cursos artísticos que nos vêm falar de como foi saírem da escola, procurarem um emprego ou uma formação mais avançada e eu penso que isto resultar em abrir ainda mais a rede, um dos nossos principais objetivos”.
Já Orlando Rodrigues argumenta sobre a importância deste evento e aquilo que representa para o Politécnico a que preside. “Esta é a sétima edição e daí existir já uma tradição e é uma tradição de abertura do setor artístico à sociedade. E, portanto, este evento é fundamental porque aquilo que a escola faz, aquilo que é produzido, deve ser feito para a sociedade e é, por isso, que nós existimos”, defende o responsável máximo no que ao destino do IPB concerne.
Finalista do terceiro ano e representante do curso de Arte e Design, João Morais, proveniente de Tabuaço, fez questão de falar à Comunicação Social para assegurar que a Implicarte é uma iniciativa “capaz de dinamizar o trabalho dos alunos, sobretudo, porque damos às pessoas a possibilidade de virem aqui conhecer os trabalhos que desenvolvemos ao longo do ano letivo”.
Por fim, mas não menos importante, a Kapital do Nordeste esteve à conversa com o presidente da Câmara Municipal de Bragança que marcou presença na inauguração da Implicarte, mostrando bem as sinergias criadas, estabelecidas e consolidadas entre município e Instituto Politécnico da capital de distrito. Questionado sobre essa mesma questão, a parceria constantemente desenvolvida, mantida e incentivada entre autarquia e Politécnico e a sua relevância, não só para o concelho a que preside, mas para todo o interior norte do país, Hernâni Dias não tem dúvidas. “A cidade e a região têm aqui, eu diria, dois importantes elementos para o processo de desenvolvimento, é a questão do ensino e é a questão, digamos, da forma como nós próprios nos organizamos enquanto sociedade e, nessa medida, as duas instituições são complementares naquilo que tem a ver com o crescimento e desenvolvimento da própria cidade e é esse caminho que pretendemos continuar a trilhar”, sustenta Hernâni Dias que tem apoiado, de forma incondicional, todas as iniciativas levadas a cabo por aquele que é, indubitavelmente, considerado o “melhor Politécnico de Portugal”, segundo os rankings internacionais da SCImago, U-Multirank e Thomson Reuters.
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