Durante uma ação de patrulhamento, no concelho de Vila Flor, o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Mirandela, do Comando Territorial de Bragança da Guarda Nacional Republicana (GNR), resgatou um grifo que se encontrava aprisionado em cativeiro.
No seguimento das diligências realizadas, foi desencadeada uma ação de fiscalização que culminou na localização e recolha da ave, cujo estado de conservação é definido, atualmente, como “quase ameaçado”.
O grifo, de nome científico "Gyps fulvus", foi transportado, posteriormente, para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (HVUTAD), onde será avaliado o seu estado de saúde, reabilitado e, caso seja possível, devolvido ao seu habitat natural.
Considerada de grande porte com 95 a 105 centímetros de comprimento e 230 a 270 centímetros de envergadura, podendo pesar até 11 quilogramas, esta ave de rapina, comummente conhecida como grifo-eurasiático, é originária das montanhas do sul da Europa, do sudoeste asiático e de África, sendo capaz de voar grandes distâncias planando e quase sem bater as asas.
A GNR, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), aproveita para reafirmar o seu compromisso “diário” com a “proteção ambiental e dos animais”. Nesse sentido, faz questão de divulgar a Linha SOS Ambiente e Território, que funciona, em permanência, através do número 808 200 520 para “denúncia de infrações” ou, simplesmente, para esclarecer potenciais dúvidas.