Esta madrugada, dez toneladas de castanha foram furtadas de um armazém agrícola em Carragosa. Apesar se encontrar à beira da estrada, a 100 metros da aldeia, o armazém ainda se encontra um pouco isolado, não passando por ali muita gente, sobretudo, de noite. Foram os proprietários que já de manhã deram conta do sucedido.
“Eram as nove quando vimos os portões arrombados”, revela um dos filhos do casal vítima do furto, que contabiliza uma perda entre “180 a 200 sacas”.
“A questão foi para as carregar. Tiveram de ligar as lâmpadas do armazém e devem ter demorado ainda algum tempo”, esclarece Élio Vaz, que assegura que esta é a primeira vez que um furto desta escala sucede à sua família ou mesmo em Carragosa.
No entanto, os criminosos ainda deixaram no armazém, aproximadamente, 30 toneladas do fruto considerado o “ouro transmontano”. A esse respeito o jovem de 38 anos garante que já tomaram algumas medidas para evitar que semelhante situação se volte a repetir. E que, durante os próximos dias, “ir para lá a dormir”, é uma forte possibilidade, adianta Élio Vaz, meio a brincar, meio a sério. “Todo o cuidado é pouco”, acaba por confidenciar.
Certo é que a GNR tomou conta da ocorrência e o caso encontra-se, de momento, em investigação.