Depois de, no ano transato, Alfândega da Fé se ter afirmado como um dos epicentros culturais mais vibrantes do Nordeste Transmontano, o verão de 2019 traz consigo a tão aguardada consolidação. Ao longo de quatro meses, de junho a setembro, quatro eventos de grande destaque em qualquer parte do mundo tomam de assalto um concelho que entra em modo de quase rutura, no bom sentido, ao “rebentar pelas culturas”.
Mas comecemos pelo princípio… Já muito em breve, de 7 a 10 de junho, uma iniciativa que de introduções não necessita, até porque, para além de ser um dos mais antigos certames do município, a cada edição, a fasquia tem vindo a ser elevada pela autarquia. Já a promessa, essa, é a de uma autêntica festa com Minhotos Marotos, Per7ume, DAMA e Cuca Roseta como protagonistas de uma celebração em que a Cereja é Rainha (NOTÍCIA MUITO EM BREVE NA KAPITAL DO NORDESTE COM TODA A INFORMAÇÃO PERTINENTE, EM JEITO DE ANTEVISÃO, RELATIVA À FESTA DA CEREJA).
Nem um mês depois, entre 5 e 7 de julho, o Festival PAN regressa à aldeia de Vilarelhos pelo segundo ano consecutivo. A organização espera que o Encontro e Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda em Meio Rural consiga reunir centenas de participantes de ambos os lados da fronteira. A história diz-nos que esta iniciativa de arte e poesia, que nasceu há 16 anos na aldeia de Morille, em Salamanca, chegou a território nacional, apenas, em 2015. Conhecido por levar arte de vanguarda, poesia, música e cultura a meios rurais situados nos ditos “territórios desfavorecidos”, o PAN concentra ao seu redor os mais variados artistas de Portugal e Espanha com emblemáticas experiências artísticas e culturais que enriquecem, em definitivo, quem pretenda usufruir do privilégio de contactar e aprender com elas.
Já no mês de agosto, entram em cena as festas religiosas e as tradicionais romarias de verão do concelho alfandeguense, que se prolongam até setembro. A título de exemplo, a Festa do Mártir S. Sebastião na freguesia de Alfândega da Fé no segundo fim de semana de agosto, a Festa de Nossa Senhora das Neves em Sambade no terceiro domingo de agosto e a Festa de Santo Antão da Barca no primeiro domingo de setembro, entre outras.
Por último, mas não menos importante, a encerrar a agenda concelhia, de maneira natural e culturalmente brilhante, o Festival Sete Sóis Sete Luas a 6 e 7 de setembro. Já na sua 27ª edição, a 10ª por Terras de Alfândega da Fé, a diversidade e a multiculturalidade irão presentear a vila transmontana com sons de outros mundos, entenda-se, de outras nações. Com interpretações tão distintas e oriundas de países tão distantes como o Brasil, a Guiné-Bissau e Cabo-Verde, o Festival Internacional promete “rebentar pelas costuras” a própria cultura, não só dos alfandeguenses como de todos os presentes, naquela que será, certamente, uma das melhores escolhas possíveis na forma como decidem despedir-se do verão, com cultura.
