Dois homens foram constituídos arguidos por, alegadamente, terem originado um incêndio quando procediam à limpeza de uma área florestal, no concelho de Mirandela, informou hoje a GNR.
De acordo com aquela força de segurança, os dois homens, de 49 e 60 anos, foram identificados pelo Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Mirandela, no sábado, na sequência de um alerta para um incêndio neste concelho do distrito de Bragança.
Os militares da GNR apuraram que os suspeitos estariam a fazer a limpeza de uma área florestal com recurso à queima para destruir os sobrantes.
Segundo a fonte, a queima dos amontoados de resíduos florestais ter-se-á descontrolado e originado um incêndio que consumiu “cerca de um hectare de área florestal”, e obrigou à intervenção dos bombeiros voluntários de Mirandela.
A GNR apreendeu “diverso material utilizado para a limpeza da área florestal”, os dois homens foram constituídos arguidos pelo crime de incêndio florestal e os factos comunicados ao Tribunal de Mirandela.
A Guarda lembra, em comunicado, que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal”.
A realização das mesmas e de fogueiras, como salienta, é proibida sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, como aconteceu no fim de semana da Páscoa devido à subida da temperatura.
A GNR sublinha ainda que, mesmo em períodos sem esta agravante, a realização de queimas e queimadas está sempre “dependente de autorização ou de comunicação prévia” às autoridades.
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