Paulo Freitas do Amaral
Paulo Pinto de Carvalho de Freitas do Amaral (Loulé, 24 de abril de 1978) é um docente universitário, historiador e político português.
O seu pai morreu aos 15 anos de idade tendo ficado como seu tutor o Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral.
É sobrinho de Duarte Freitas do Amaral, deputado da nação pelo concelho de Guimarães e chefe de gabinete de António Oliveira Salazar.
É primo-irmão de Diogo Freitas do Amaral e primo em 2.º grau de Domingos Freitas do Amaral e de José Ribeiro e Castro.[1]
Casado com Susana Isabel dos Santos Cornacho Freitas do Amaral.
Pai de quatro filhos: Henrique Freitas do Amaral, Constança Freitas do Amaral, Carlota Freitas do Amaral e Diogo Freitas do Amaral.
É neto de Duarte do Amaral Pinto de Freitas, coronel de infantaria e presidente da Câmara Municipal de Guimarães e do Coronel Albino Oliveira Machado, natural de Estremoz e Comandante do Regimento de Elvas.
Filho de Gaspar Pinto de Carvalho de Freitas do Amaral, natural de Guimarães, coronel de artilharia, ajudante de campo do presidente da república Américo Tomás, presidente interino nacional da Cruz Vermelha e comandante da regimento de artilharia de Vendas Novas e de sua mulher Maria Albertina Coelho de Oliveira Machado, professora de História e editora da revista "Democracia e Liberdade" do partido CDS, sendo natural de Elvas.
Descendente da família real portuguesa, de Pedro Rodrigues do Amaral, conde palatino e colaborador do Papa (séc. XV); de Gaspar Pinto de Carvalho de Sousa da Silva, fidalgo da Casa do Guardal (Toural), representante da cidade de Guimarães junto das cortes do Rei (Séc. XIX).
É sócio do Sporting e da Sociedade de Instrução Musical Cruz Quebradense
Habilitações académicas
Aluno da SIMECruz Quebradense (1982-1985)
Aluno da escola primária do Dafundo (1985 -1988)
Aluno do Instituto dos Pupilos do Exército (1988 -1993)
Aluno do Colégio Salesiano de Lisboa - Oficinas de S. José (1993 - 1996)
Licenciatura em História na Universidade Lusíada (1997 - 2001)
Pós-graduação em ideias culturais e políticas na Universidade Nova de Lisboa (2002 -2003)
Doutorando na área de História de Arte na Universidade do Minho (2021)
Percurso profissional
Técnico de documentação e digitalização no Ministério da Agricultura (2000-2002)
Diretor do gabinete de saídas profissionais e formação profissional da Universidade Lusíada (2001-2005)
Técnico Superior de bibliotecas e arquivos da Universidade Lusíada (2001-2005)
Assessor no XVII Governo da nação na Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas (Distinguido com louvor público - 2005-2008)
Docente na Universidade Lusófona na licenciatura de Gestão Recursos Humanos - Departamento de Gestão (2007-2010)
Funcionário do Grupo Lusófona como coordenador do serviço de empreendedorismo na direção de relações internacionais, estágios, emprego e empreendedorismo da Universidade lusófona (2008-2009)
Presidente de Junta de freguesia da cruz quebrada dafundo (2009 -2013)
Business Country Manager na empresa portuguesa de software Globalsoft (2013-2017)
Director Comercial na empresa portuguesa de software Coolsis - Sistemas de Informação (2017-2019)
Administrador da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães (2018-2022)
Professor de "História Local" na Universidade UNAGUI em Guimarães (2019 - 2021)
Diretor e fundador do jornal "Correio da História" (2019-2022)
Professor de História, Geografia, Tecnologias de Informação e Educação para a cidadania no colégio "A Quinta de Sintra" - 2•e 3• ciclo (2021-2022)
Professor de História na escola pública 2+3 de Marinhais -Salvaterra de Magos (2022-2023)
Professor de História na Fundação Salesianos - Colégio Salesiano de Évora
Percurso político
Candidato à vereação do Concelho do Seixal (2002)
Membro no XVII Governo Constitucional como assessor do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (2005-2009) tendo sido louvado publicamente em "Diário da República" pela prestação dos seus serviços ao estado português no Ministério dos Negócios Estrangeiros tutelado na altura pelo ministro Luís Amado.
Conferencista em diversos seminários sobre Comunidades Portuguesas da Fundação Res Publica sobre História
Eleito o Presidente de Junta de Freguesia mais novo de Portugal (freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo em Oeiras). Em 2009 foi o único autarca em Oeiras a derrotar o movimento liderado por Isaltino Morais.
Principal e primeiro proponente da elevação da localidade onde cresceu (Cruz-Quebrada-Dafundo) à condição de Vila
Eleito deputado Municipal de Oeiras durante 4 anos (2009-2013)
Candidato independente a Presidente da Câmara Municipal de Oeiras tendo obtido o melhor resultado da História do CDS no concelho de Oeiras (2013)
Candidato anunciado às eleições presidenciais de 2016, que desistiu a favor de Marcelo Rebelo de Sousa.[2]
Eleito deputado municipal em Guimarães (2017-2021)
Eleito administrador da Misericórdia de Guimarães sendo o principal criador e impulsionador de uma lista opositora à provedoria em funções da altura, ganhando a eleição mais disputada em 500 anos de História da Instituição vimaranense (2018-2022)
AS CAPELINHAS DO ESTADO E A NECESSIDADE DE UMA REFORMA ADMINISTRATIVA
Quem se depara com as burocracias do Estado no seu percurso profissional, no setor privado ou mesmo quem trabalha dentro do Estado, e que por sua vez está mergulhado em procedimentos administrativos, sabe da dificuldade que é tentar remar contra a maré num país que dificulta os sonhos e esmaga a iniciativa privada.
As inspeções demoradas de um número infindável de divisões do Estado, os mapas financeiros complexos, os sites com linhas de atendimento com técnicos que desconhecem o nosso país e o próprio Estado,as filas de madrugada para atendimentos, os serviços que fecham ainda em horário laboral normal, etc...etc... são exemplos da complexidade em que se torna impossível viver num país que tem tudo para dar certo com exceção de uma mentalidade que continua paternalista em relação a um Estado que quer controlar e mandar em tudo mas que na prática só atrapalha a vida dos cidadãos.
Se o cidadão precisa de uma licença para um projeto, lá vem a câmara, o Instituto do poder central, o arquiteto, o engenheiro civil, o técnico da segurança social, o técnico que pede o mapa, o prazo para pagar, o site que ninguém sabe mexer, etc..etc...
Quase que o cidadão precisa de uma agenda para anotar tanta pessoa, procedimento e departamento...mesmo sabendo que se houver algum problema com o dito projeto será ele próprio a ter que resolver a situação e não o Estado...
Não vos falo aqui neste artigo de um "Simplex" como foi o outro para eliminar papel e fazer enriquecer empresas de software. Falo-vos de uma reforma administrativa que torne operacional os serviços do Estado e que funda as atribuições de certos departamentos do Estado, de forma ao cidadão que queira licenciar um negócio ou que queira ter acesso a fundos, não tenha de andar como as crianças em dia de "Halloween", num porta-a-porta, só recolhendo "travessuras" por parte do Estado...
Esta reforma administrativa é urgente de realizar, não me refiro só ao setor privado, a classe onde me insiro, só para dar um exemplo que conheço bem, entre o trabalho desenvolvido nas secretarias das escolas, um site em que um professor só sabe mexer ao final de dois anos de experiência e um serviço atulhado de trabalho nos serviços centrais da Av. 24 de Julho em Lisboa, o cidadão professor perde-se em serviços, regulamentos de tempos de serviço, declarações e técnicos por vezes mal-humorados que atendem numa linha telefónica em que o professor espera e desespera...
Muito mais haveria para dizer e todos vós em diferentes áreas pois já devem ter vivenciado situações parecidas com esta em que o Estado atrapalha e esmaga o cidadão...
É preciso pois libertarmo-nos destas amarras ideológicas e termos um Estado mais eficiente e competente.
Um Estado que não entre na casa das pessoas e vá aos seus bens, à sua capacidade de trabalho e à sua carteira.