Torre de Moncorvo avança com pacote de obras orçado em 5,5 milhões de euros

O município de Torre de Moncorvo iniciou um conjunto de obras públicas orçadas em cerca de 5,5 milhões de euros que prometem "modernizar e embelezar" aquele concelho do Douro Superior.

"Estas obras vão contemplar a regeneração urbana da vila, a construção de Estações de Tratamentos de Águas Residuais que permitirá cobrir toda rede de ETAR do concelho, a que juntam as obras de recuperação da escola Dr. Ramiro Salgado", explicou o autarca Nuno Gonçalves.

A regeneração urbana de todo o centro histórico de Torre de Moncorvo está contemplada com mais de um milhão de euros.

"O Museu do Castelo ou a área limite aos Paços do Concelho são dois exemplos", especificou o autarca social-democrata.

Para além destas obras, haverá ainda a intervenção na antiga sinagoga judaica existente no centro histórico desta vila do distrito de Bragança. A recuperação do mercado municipal é outras das intervenções.

A circulação urbana será outras das áreas de investimento e incluídas neste pacote de obras, com destaque para as pessoas de mobilidade reduzida e invisuais.

O combate ao insucesso escolar e os estágios PEPAL - Programa de Estágios Profissionais na Administração Local serão igualmente contemplados com uma verba alocada de 600 mil euros.

O autarca avançou ainda que está em fase final de análise a futura Área de Acolhimento de Empresarial (AAE) do concelho de Torre de Moncorvo, que ficará instalada na Junqueira, numa área de confluência do Itinerário Principal nº 2 (IP2) e do Itinerário Complementar nº5 (IC5).

"Esta infraestrutura trará uma nova dinâmica à freguesia da Junqueira e, ao mesmo tempo, potenciar o tecido empresarial do concelho, já que o mesmo fica situado entre dois importantes eixos rodoviários para o concelho", vincou o autarca transmontano.

Na AAE de Torre de Moncorvo, o município espera em outro pacote de obras investir 500 mil euros, tendo adquirido uma parcela de terreno, onde vão ficar instalados 10 lotes para a criação e estaiação de empresas.

"Concorremos ao programa paras as áreas empresariais para territórios de baixa densidade estando o processo em apreciação na Comissão de Coordenação Regional do Norte (CCDR-N)", especificou Nuno Gonçalves.

Todas as intervenções serão realizadas com recurso a fundos comunitários originários de vários programas promovidos pela União Europeia.

 

FOTOGRAFIA: BMF

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