Foi no feriado do primeiro de dezembro que Freixo de Espada à Cinta se desofuscou e iluminou o céu e as ruas para celebrar o Natal.
A anteceder o acender das luzes, um momento que se queria de festa, um espetáculo piromusical e multimédia que acabaria por atrair dezenas de pessoas ao centro da vila, maravilhadas por uma mistura de música, luz, som e cor, sob fogo de artifício e calor humano.
O próprio edifício da câmara trajou a rigor, pintado por feixes cor de sangue e verde esperança, em homenagem à bandeira de Portugal. Recorde-se que o feriado da passada sexta-feira assinala o golpe revolucionário de 1 de dezembro de 1640 que permitiu a Portugal restaurar a sua independência, deitando por terra o domínio da Dinastia Filipina e o sequente jugo espanhol sobre o país, colocando no trono D. João IV.
O edil freixenista e o vereador Pedro Vicente deram, ambos, em simultâneo, início a uma iniciativa que, pelo terceiro ano consecutivo, desde que o executivo socialista tomou posse, marca o principiar das festividades.
“Este ano com um clara aposta, ainda maior”, anunciava Nuno Ferreira, no seu discurso dirigido à população que, apesar do frio, o escutava com atenção, referindo-se ao investimento levado a cabo pela autarquia com o intuito de “proporcionar aos nossos munícipes aquilo que melhor merecem nesta época natalícia”.
Assim, este ano, para além da iluminação, os petizes foram presenteados com a Casa do Pai Natal. Trata-se de um espaço localizado no Jardim da Seda que tem como objetivo “proporcionar muita magia, alegria e animação”, sublinha o executivo, que aproveita para agradecer a “grande adesão da população a esta iniciativa” e desejar “um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todo o concelho”.
No final, ressoam as palavras do autarca local, quando disse ser este um “tempo da família”, um “tempo da amizade”, um tempo marcado “pela união, paz e solidariedade”, durante o qual “se pretende revitalizar a magia e o simbolismo do Natal e reforçar o sentimento de comunidade e de pertença entre a população do concelho e aqueles que, mesmo longe, estão sempre no nosso coração”.
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