O Município de Macedo de Cavaleiros encerrou as contas de 2018 com uma redução da dívida global em 2,1 milhões de euros. “É o resultado de um esforço enorme para organizar as contas da autarquia face à realidade que encontrámos quando tomámos posse, em outubro de 2017”, sustenta o presidente da Câmara Municipal, acrescentando que “os resultados alcançados a 31 de dezembro de 2018 permitem ao Executivo ganhar fôlego para o lançamento de novos investimentos e para dar continuidade a vários projetos que consideramos essenciais para o desenvolvimento do município”.
Analisando mais em detalhe os resultados alcançados, Benjamim Rodrigues destaca, desde logo, o nível de execução da despesa, que passou dos 73,34 cento (%), em 2017, para os 84,65%, no último ano. “De realçar, também, a melhoria ao nível da taxa de execução das receitas, que atingiu os 95,9%, contrariando os 76,2% de 2017”, refere, sublinhando que “estamos a organizar a nossa tesouraria e, com isso, a melhorar a nossa capacidade de investimento”.
O edil macedense salienta que a taxa de execução do plano de atividades municipal chegou aos 93,77%, enquanto em 2017 foi de 74,51%. “Alcançámos melhorias consideráveis ao nível da execução do Plano Plurianual de Investimentos, estamos a pagar mais cedo aos fornecedores, a 60 dias, e obtivemos um resultado do exercício positivo em 741 mil euros”, garante, assegurando uma redução da dívida global em 2,1 milhões de euros, bem como um aumento da capacidade de endividamento em 433 mil euros “para uma capacidade total de 1,6 milhões de euros”.
Nas palavras de Benjamin Rodrigues, “os resultados obtidos apenas reforçam a responsabilidade e a exigência que nos é colocada pelos munícipes. Sabemos que os macedenses estão sedentos de ver obra no terreno, o que é compreensível depois do marasmo em que o concelho esteve mergulhado nos últimos anos”.
Ciente da realidade do concelho, o autarca argumenta que, “agora que organizámos a tesouraria, o investimento chegará”, dando como exemplo o concurso de 1,5 milhões de euros para a execução da primeira fase de reabilitação do Bairro de São Francisco de Assis “ou as obras de pavimentação no centro da cidade, a criação de novas infraestruturas de apoio na zona balnear do Azibo ou ainda a abertura de um segundo polo da Universidade Sénior, em Murçós”.
No entender de Benjamim Rodrigues “tudo isto é um sinal, claro, do bom trabalho que está a ser desenvolvido pela autarquia e que abre portas para podermos investir cada vez mais”, acreditando que “será possível aumentar o dinamismo económico e social do nosso concelho nos próximos anos e assim seremos capazes de atrair mais parceiros económicos e mais jovens”.