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Programação do Teatro de Bragança até ao final de 2023 em destaque

A programação do Teatro Municipal de Bragança (TMB) para o último quadrimestre de 2023 já vai quase a meio e, na memória recente, permanece o êxito retumbante de mais uma edição do ClassicFest com salas esgotadas em praticamente todos os espetáculos. E se setembro foi dedicado à dança contemporânea com “Algures a Nordeste”, outubro serviu para contemplar a magia e o ilusionismo pela inspiração de Mário Daniel e Orimar Serip.

Mas muito mais aí vem, ainda este mês, com O Poeta em Nova Iorque, já esta quinta-feira, e a estreia no TMB de Club Makumba, um projeto musical recente fundado na parceria entre Tó Trips dos Dead Combo e João Doce dos WrayGunn, descrito como “um exercício livre, espontâneo, experimental e tribalista” e cujo concerto terá lugar no próximo sábado, dia 21 de outubro.

Seguir-se-á, a 25 de outubro, Cassete Pirata, projeto nascido em 2016 pela “mão de cinco amigos unidos pelo jazz com vontade de escrever e descobrir novas canções em português, num regresso às referências, paisagens e sons que todos temos em comum”, pode ler-se na sua biografia.

E para os amantes de jazz, as quartas-feiras de novembro são para si com atuações de Manuel de Oliveira, Jéssica Pina, Mário Costa Quartet, Michael Kotzian Quartet e Projeto Ferver.

Dezembro será o mês dos grandes nomes no templo da cultura, inaugurado em 2004 e projetado pelo arquiteto português Filipe Oliveira Dias. The Legendary Tigerman e os clássicos “O Feiticeiro de Oz: Um Musical de Encantar” e “O Quebra-Nozes” serão servidos com aroma de Natal e sabor de encantamento, encerrando, o ano de 2023, com o Grande Circo Acrobático da China que, naturalmente, dispensa apresentações, somando, até à data, mais de dois milhões de espetadores.

TMB

À conversa com o diretor artístico do TMB, sobre o programa, João Cunha é perentório em destacar “o Grande Circo Acrobático da China, que está em digressão mundial e que é descrito pela Times como um deleite para os sentidos, que o considera um dos melhores espetáculos a nível internacional e que vem a Bragança a 22 de dezembro”.

O entrevistado, que optou por começar pelo final da agenda do quadrimestre, realça, ainda, em dezembro, “um musical para crianças, na altura do natal, “O feiticeiro de Oz” com sessões para as escolas, e “O Quebra-Nozes”, também no natal, pelo Ballet do Douro”.

Sobre novembro, o diretor não tem dúvidas, dando enfâse ao Ciclo de Jazz de Bragança "com jazz às quartas e vamos ter cinco espetáculos este ano, entre os quais, o Quarteto de Mário Costa que é de ascensão internacional e extraordinário, sem esquecer Jéssica Pina e o Projeto Ferver".

João Cunha considera que “a programação está equilibrada, de forma bastante ecléctica, pois procuramos agradar a todos os tipos de público e faixas etárias”, aproveitando para “convidar todos a virem ao TMB”.

 

“Gratidão, essência da arte maior que é viver. Numa sociedade que tende à indiferença ao outro e ao todo, a gratidão, a partilha, a arte e o belo elevam a Pessoa Humana e, por conseguinte, transformam o mundo.”, João Cunha

 

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