Teve lugar esta terça-feira, dia 10 de dezembro, a tomada de posse do novo corpo dirigente do núcleo de Bragança da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).
Anabela Pires, Tiago Borges e Maria Vera Cruz constituem a equipa que assumiu a liderança do núcleo durante um jantar no restaurante Geadas, que envolveu uma “reflexão singular e partilhada sobre "Liderar para Transformar"” que contou com a presença do próprio presidente da ACEGE.
“Trata-se de uma renovação geracional com a entrada de sangue novo que pode trazer, também, outros jovens empresários, gestores, líderes das empresas, não para substituir os que estão, mas nós queremos que múltiplas gerações se cruzem e aprendam umas com as outras”, adianta João Pedro Tavares, que considera que, atualmente, “as empresas destacam-se pela sua diversidade”. “Misturar pessoas com mais experiência, de escolas mais antigas, com pessoas das novas gerações promove muito a inovação e a transformação e as empresas, hoje em dia, têm que ter processos de transformação muito rápidos e têm que estar abertas à inovação”, defende o entrevistado, reiterando que “a diversidade é um fator absolutamente diferenciador”.
O principal responsável pela ACEGE a nível nacional veio a Bragança, propositadamente, para “manifestar o apoio a esta nova direção”. “Estou aqui para servi-los e para os ajudar e por isso é que eu vim. Não só para felicitar a direção cessante como, também, para exortar a nova direção, um novo caminho com outra dinâmica e outros desafios”, confidencia, destacando o facto de Anabela Pires ser a segunda mulher do norte do país a liderar um núcleo da ACEGE, sendo que a primeira foi Fátima Amorim que lidera a ACEGE Minho.
“As mulheres do norte a afirmarem-se é, também, um sinal muito positivo para o tecido empresarial do região, que manifesta, assim, uma abertura à diversidade”, sustenta o João Pedro Tavares, ao leme da ACEGE há quatro anos e com mais dois pela frente, naquele que é o seu segundo mandato. Na opinião do homem forte da Associação Cristã de Empresários e Gestores, que conta com mais de 1100 associados por todo o país, “o papel da mulher na liderança das empresas é muito marcante, aliás, se o mundo fosse liderado por mulheres, seguramente, que seria um mundo menos bélico e, provavelmente, com outro tipo de valores”.
Descrita como uma equipa “jovem, dinâmica, interativa, interventiva e criativa”, que promove “a economia do bem comum”, o objetivo do novo corpo dirigente passa, de acordo com Anabela Pires, por “tentar unificar, ainda mais, este que é o núcleo de Bragança, fazendo-o crescer na sua vontade, na sua plenitude e sustentabilidade, que me parece que é importante, sobretudo, ganhar uma força empresarial com um novo vigor em Bragança, sustentado na base da ACEGE, naqueles que são os princípios que tentamos defender”.
Com, aproximadamente, 40 membros, a premissa da direção recém-empossada é, portanto, “sustentar ainda mais o núcleo e dar-lhe uma nova força e vigor com a aquisição de novos membros”.
Nas palavras da presidente que, agora, assume a pasta para o próximo triénio, “esta é uma nova experiência para todos os elementos da direção, temos o Tiago Borges e a Maria Vera Cruz que estão comigo neste desafio muito interessante porque é perspetivar a gestão numa componente cristã e numa componente de amor e proximidade para a transformação, é algo que pensamos que pode ser, ainda, melhorado. E é nesse sentido que aceitamos esta nova posição”.
Um desafio, sem dúvida, que esta equipa encara com “muito entusiasmado, muitas expetativas e muitos planos, muita vontade de fazer e acho que é essa a nossa marca neste momento”, realça Anabela Pires, em jeito de conclusão.
