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Município de Vinhais apoia doentes oncológicos com 80 mil euros por ano

A “saúde e o bem-estar das pessoas”, considerada uma das “bandeiras mais importantes” pelo executivo vinhaense, tem feito com que o município invista cerca de 80 mil euros por ano no apoio aos doentes oncológicos do concelho.

E se grande parte desse montante é gasto com o transporte de doentes, nomeadamente, para o Instituto Português de Oncologia (IPO), situado no Porto, facto é que a autarquia tem, também, apoiado todas as iniciativas de angariação de fundos para prevenção e tratamento de doenças oncológicas, seja através de rastreios, caminhadas, donativos e peditórios.

A doença oncológica é um dos maiores flagelos da sociedade, com um grande número de doentes e uma elevada taxa de mortalidade”, começa por afirmar o município, presidido por Luís Fernandes, após constatar que “uma das maiores ajudas” que poderia providenciar se prendia com o transporte, visto que os “tratamentos e consultas são realizados, maioritariamente, no IPO do Porto, onde nem todos se podem deslocar, seja por dificuldades económicas, logísticas ou porque simplesmente já não têm idade ou condições para conduzir ou pessoas que os possam levar”.

Nesse sentido e visto que o concelho não se encontra, propriamente, munido de uma rede de transportes viável que permita aos seus habitantes nela encontrarem soluções, o município “entendeu que a solução passaria pela realização do transporte, dando preferência aos doentes", sendo que, frequentemente, "vão acompanhantes também, de maneira a que as pessoas se sintam mais confortáveis nestes momentos tão difíceis”.

 

“... quem não está doente, conhece quem esteja, sejam familiares ou amigos, como tal é uma luta comum e que deve ser travada por todos

 

Assim sendo, o transporte de doentes é diário, usufruindo, atualmente, deste apoio 88 munícipes. Um serviço que tem vindo a registar “um aumento significativo”, reconhece o executivo, “que se tem verificado quer no número de doentes, quer na frequência das viagens”, levando a autarquia a concluir que este aumento “ilustra bem a necessidade deste serviço e o quanto se tem revelado fundamental”.

Reconhecendo a monstruosidade do problema, dada a dimensão do mesmo, só concluída pelas pessoas que atinge, até porque “quem não está doente, conhece quem esteja, sejam familiares ou amigos, como tal é uma luta comum e que deve ser travada por todos”, acredita o executivo, o município tem na Liga Portuguesa Contra o Cancro- Núcleo Regional do Norte (LPCC) “um parceiro fundamental”.

Tanto assim que, nos primeiros cinco dias de novembro, teve lugar o peditório, a nível nacional, de angariação de fundos para a LPCC, apoiado incondicionalmente pela autarquia vinhaense.

Esta iniciativa solidária, tem como objetivo, além da principal fonte de financiamento da LPCC, o garante da sustentabilidade das atividades que promove no âmbito dos seus quatro eixos de missão: o apoio ao doente oncológico e familiares, a promoção da saúde, a prevenção do cancro e o estímulo à formação e investigação em oncologia”, afiança o executivo que, em parceria com as várias juntas de freguesia, levou a cabo o peditório naquele que é um "extenso" concelho. “Uma ajuda importante”, crê o executivo, a que se soma um apoio financeiro de 500 euros, aprovado em reunião de Câmara com o intuito de procurar amparar os seus concidadãos “nas diferentes áreas do quotidiano social”.

 

FOTOGRAFIA (de arquivo): BMF

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