Na sequência da visita do Ministro da Saúde à Unidade Hospitalar de Mirandela, Manuel Pizarro, a 9 de setembro, a autarca local veio, na passada segunda-feira, afirmar ter entregue um memorando que reivindica um conjunto de medidas consideradas “fundamentais e imprescindíveis” para o “fortalecimento” da prestação de cuidados de saúde à população do concelho.
A socialista Júlia Rodrigues diz já ter demonstrado, inclusive, disponibilidade para “colaborar ativamente” com o Estado Central na elaboração de medidas concretas que possam facilitar o acolhimento e fixação de mais médicos, “em prol da defesa da saúde e do bem-estar” da comunidade.
Esta posição da autarquia tem sido objeto de diálogo com outras entidades responsáveis pelo setor da saúde como é o caso da Unidade Local de Saúde de Nordeste.
“A Câmara Municipal opor-se-á, por todos os meios ao seu alcance, a qualquer intenção – que na verdade se julga não existir – de diminuição da capacidade dos Serviços de Saúde hoje presentes no concelho”, assume a edil mirandelense, que declara ter conhecimento da aproximação da idade de aposentação de vários médicos e, por esse motivo, crê ser “imperioso o reforço destes profissionais”.
Há três dias, a 16 de outubro, o município assevera ter voltado “a insistir” com o ministério e entidades de saúde, “reforçando a exposição efetuada através do memorando de 9 de setembro”, na esperança de que, no decorrer de todo este processo, as “mudanças futuras sejam de reforço dos Serviços de Saúde”.
