Em comunicado enviado à redação, a Câmara Municipal de Bragança garante que “continuará a suportar, em 2021, a totalidade dos custos relacionados com a vacinação de animais contra a tuberculose e brucelose”.
Trata-se de um montante próximo dos 65 mil euros que, de outra forma, teria de ser assumido, na totalidade, pelos criadores e que abrange, no total, 2100 bovinos com idade superior ou igual a dois anos e 22330 pequenos ruminantes, entre ovinos e caprinos, jovens e adultos.
Esta medida, que compreende as ações de profilaxia médica e sanitária de rastreio da tuberculose bovina, brucelose bovina e dos pequenos ruminantes, visando, assim, a execução do Programa Sanitário anual, aprovado pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, resulta do protocolo de colaboração celebrado com a Associação de Criadores de Gado de Bragança no início da semana, a 15 de fevereiro.
Ao assumir os custos relacionados com a vacinação animal, a autarquia assume como objetivo “apoiar os criadores e produtores pecuários do concelho de Bragança, reduzindo o seu impacto negativo na rentabilidade das explorações e, de forma especial, no presente ano, mitigando os efeitos da pandemia Covid-19 nas vendas de carne, devido ao encerramento temporário das unidades de restauração, com dificuldades acrescidas para os criadores no escoamento dos produtos, com os consequentes prejuízos financeiros, contribuindo, ainda, para a coesão territorial”. Para além de que o executivo, ambiciona, também, continuar a “fomentar a produção animal, a atividade económica e o desenvolvimento local, bem como contribuir para a saúde e a salubridade públicas”.
De referir, ainda, que a comparticipação municipal no programa de sanidade resultante do protocolo assinado na passada segunda-feira, destina-se, unicamente, “às ações de profilaxia médica e sanitária a executar nos efetivos animais dos associados da Associação de Criadores de Gado de Bragança legalmente registados no concelho de Bragança”, sublinha a autarquia, presidida por Hernâni Dias.