Em 2018, a Câmara Municipal de Alfândega da Fé conseguiu reduzir o excesso de endividamento em 11,1 por cento (%). Em comunicado enviado à redação, a autarca Berta Nunes refere que “o atual executivo socialista quando venceu as eleições, no final de 2009, encontrou um município em rutura financeira, com um rácio da divida que chegou aos 400% e com um prazo médio de pagamento no final de 2009 de 919 dias, o mais alto dos municípios portugueses, de acordo com a DGAL, nesse ano”. Nesse sentido, a edil alfandeguense garante que, “no final de 2018, tendo vindo a reduzir a dívida de uma forma sustentada, temos um ratio da divida de 2,296% e um prazo médio de pagamento de 20 dias.”
“Deixamos de estar em rutura financeira e entramos na forma menos gravosa de excesso de endividamento, no chamado saneamento financeiro, podendo, a partir deste ano de 2019, começar a diminuir os impostos municipais em particular o IMI e a derrama, que tivemos de manter na taxa máxima todos estes anos por estarmos em rutura financeira”, promete Berta Nunes, adiantando que o “seu” executivo herdou “uma dívida do anterior executivo PSD de cerca de 23 milhões, incluindo a dívida das empresas municipais e, atualmente, já estamos abaixo dos 17 milhões de euros de dívida total! Isto sem deixar de investir e aproveitar todos os fundos comunitários.”
De acordo com Berta Nunes, a autarquia a que preside está “a caminho da sustentabilidade financeira e de sair do excesso de endividamento, pagamos a tempo e horas e temos uma gestão transparente e controlada”. A presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé aproveita, ainda, para "agradecer a todos os colaboradores e fornecedores que connosco passaram por estes momentos difíceis”, asseverando que o "município continuará a trabalhar por um futuro mais brilhante para a nossa terra.”