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Mogadouro desiste de segunda equipa de intervenção permanente nos bombeiros locais

A câmara de Mogadouro (PSD), no distrito de Bragança, aprovou, em reunião do executivo municipal, a denúncia do protocolo para criação de uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP) no corpo de bombeiros local.

Em comunicado publicado na página oficial da internet, o município indica que “este protocolo foi assinado em 23 de julho de 2021, [ainda no decurso do anterior mandato liderado pelo PS], sem que até à data tivesse sido realizada nenhuma das ações ou obrigações nele previstas”.

Este protocolo tripartido foi estabelecido entre o município de Mogadouro, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Mogadouro (AHBVM).

Durante os 15 meses decorridos sobre a data de assinatura, não houve cumprimento dos objetivos estabelecidos, nem pela ANEPC, nem pela AHBVM, apesar de terem decorrido várias reuniões entre o presidente do município de Mogadouro e os representantes destas entidades, tendo o presidente, por diversas vezes, encorajado a realização das ações previstas no articulado protocolar”, indica a mesma nota.

Segundo a autarquia, “é certo que, embora o protocolo estivesse em vigor há mais de um ano, as partes anteriormente citadas nada fizeram para o cumprir, não existindo qualquer execução física ou financeira”.

Assim, tendo em vista a eficácia e a eficiência das parcerias que o Município de Mogadouro concretiza para benefício do território, foi proposta, e aprovada, a denúncia do protocolo”, pode ler-se no documento.

O município de Mogadouro indica ainda que a AHBVM, “já é provida de uma EIP, pelo que o concelho não ficará desamparado, continuará a ser bem servido, como tem sido até agora”.

O atual Executivo do Município de Mogadouro deixou ainda a garantia de “que tem privilegiado sempre a cooperação com a Associação dos Bombeiros Voluntários, muitas vezes em detrimento de outros agentes do território, tendo até aumentado o número de serviços requisitados e, por conseguinte, de verbas atribuídas a esta instituição”.

Contactada pela Lusa, a AHBVM remeteu mais explicações para uma conferência de imprensa a realizar na quarta-feira na sede deste organismo (quartel dos bombeiros).

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