Baseado na premissa de "criar uma comunidade de celebração do sucesso no feminino", teve lugar no passado sábado, dia 28 de outubro, a sessão de lançamento de “Mulheres Incomuns”, onde Isabel Ferreira, que dispensa apresentações, foi destacada como parte integrante de um grupo de 12 mulheres de referência nacional e internacional homenageadas em livro.
Trata-se de uma iniciativa com o mesmo nome que nasceu com o intuito de evidenciar o percurso, “de certa forma invulgar”, de uma dúzia de mulheres, que se destacam na nossa sociedade, tendo ganho, posteriormente, em parceria com o Grupo Editorial Vida Económica, os contornos do livro que conhecemos hoje.
São mulheres que como a atual secretária de Estado do Desenvolvimento Regional sobressaem pelos seus trajetos profissionais muito diversos, seja na investigação, na política, no jornalismo, em grandes empresas ou em grandes organizações.
Foram vários os intervenientes que, no Instituto Politécnico de Bragança, foram a palco tecer rasgados elogios a Isabel Ferreira com particular destaque para a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Momentos antes da cerimónia, a Kapital do NordestE (KNE) abordou a “feliz” contemplada, que partilhou connosco o seu estado de espírito, na qualidade de homenageada. “Estou muito grata por fazer parte deste projeto, pois trata-se, essencialmente, de empoderamento no feminino e, por isso, estou muito orgulhosa por poder partilhar este livro com mulheres que têm um percurso extraordinário. Portanto, é só gratidão”, assume Isabel Ferreira que diz ter sido convidada a participar neste empreendimento, “Mulheres Incomuns”, aquando do seu aniversário, a 2 de janeiro.
“… das 12 mulheres retratadas,…, a Isabel é a mais incomum de todas.”, Cristina Passas
Questionada sobre o que considera que, ainda, lhe falte alcançar, a secretária de estado do XXIII Governo é perentória em responder que “gostaria de continuar esta missão que agora tenho e que, no fundo, sempre tive, de contribuir para algo melhor, para termos todos um mundo melhor e quero continuar a fazer aquilo que eu já faço, aquilo a que eu dou prioridade que é ser mãe, ser mulher e, agora, nestas minhas funções, fazer o melhor que posso e servir todos da melhor forma que sei”.
Com 12 exemplos no feminino, na obra prefaciada por Filipe Almeida e Luís Marques Mendes, cujo preço de venda ao público é de 14 euros, coube a cada “mulher incomum” ser retratada por uma autora diferente. No caso de Isabel Ferreira, essa tarefa coube à fundadora e diretora executiva da Associação Internacional dos Lusodescendentes, Cristina Passas.
“Escrever sobre a Isabel foi um grande privilégio porque, efetivamente, das 12 mulheres retratadas, para mim, a Isabel é a mais incomum de todas”, começa por expressar a técnica da Associação Comercial e Industrial de Mirandela, que elogia o facto da secretária de estado do Desenvolvimento Regional estar “sempre disponível”, de dominar dossiers tão díspares como “a saúde, a cultura e o investimento”, todos intrinsecamente ligados ao crescimento local, de forma “tão exímia” e, “em termos pessoais, é ímpar, enquanto mulher, pois nunca descurou a família”.
Neste lote de entrevistadas, não poderia faltar, pelo menos, uma das três coordenadoras do projeto “Mulheres Incomuns”, Luísa Bernardes, que com Susana Castanheira e Vera Margarida Cunha deram asas a esta visão de “acreditar num mundo onde todas as mulheres possam expressar livremente a sua singularidade”, sabendo, de antemão, que “para que isso aconteça, é necessária ação”.
Em declarações à KNE, a ativista, networker e empreendedora social acredita que “há muito talento no feminino que precisa de ser celebrado para, também, dar exemplos às gerações futuras, para as inspirar”. Nesse sentido, estão já programadas sessões de celebração, uma por mês, até abril, dedicadas a cada uma das mulheres do livro. “E depois irão aparecer mais projetos para dar visibilidade ao talento feminino em Portugal”, assevera a responsável, que deixa no ar a possibilidade de, “a meio de 2024”, ser lançado novo livro com outras 12 mulheres.
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