Incêndios: Operação de drones da Força Aérea instalada provisoriamente em Mirandela

Os ‘drones’ para vigilância aérea e deteção de incêndios florestais estão a operar a partir de Mirandela, para além da Lousã e Beja, tendo realizado até ao final de agosto cerca de 100 horas de voos.

Em comunicado, a Força Aérea Portuguesa (FAP) avança que adquiriu 12 sistemas de aeronaves não tripuladas (‘drones’) para reforçar a capacidade de vigilância aérea e deteção de incêndios no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais em Portugal (DECIR).com capacidade de descolagem e aterragem à vertical.

A FAP sustenta, ainda, que a operação prevista a partir de Macedo de Cavaleiros foi planeada tendo em conta o emprego de drones com capacidade de descolagem e aterragem à vertical (Vertical Take-off and Landing- VTOL), mas “devido a constrangimentos de ordem técnica por parte da empresa contratada, aos quais a Força Aérea Portuguesa é alheia, ainda não foi possível efetuar a aceitação destas aeronaves" em Macedo. 

Enquanto se retifica esta situação e para assegurar a vigilância aérea no norte de Portugal, a Força Aérea Portuguesa decidiu iniciar as operações a partir do aeródromo de Mirandela com aeronaves de asa fixa, acrescenta o comunicado, salientando que esta solução “é temporária e em nada prejudica os trabalhos em curso”.

Segundo a FAP, atualmente, estão a operar seis aeronaves de asa fixa e duas com capacidade de descolagem e aterragem à vertical estão em fase de testes e qualificação, aguardando a Força Aérea a entrega pelo fabricante dos restantes quatro drones.

O processo de coordenação entre a Força Aérea Portuguesa, GNR e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) está “plenamente implementado para as três bases de operação, através da ligação em rede e partilha de imagem em tempo real, permitindo desta forma maior celeridade na análise e resposta por parte das entidades no terreno”, sublinha o comunicado.

Para este efeito, a Força Aérea Portuguesa refere que desenvolveu e implementou uma plataforma de gestão de informação operacional (Portuguese Sky Sentinel System – PS3), que está disponível às entidades beneficiárias do produto operacional.

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