Com paradeiro incerto desde o dia 1 de junho, o corpo de Margarida Sousa, de 77 anos, foi ontem, dia 4 de junho, encontrado no rio Rabaçal, na zona dos Eixos, Suçães, concelho de Mirandela, informou o comando distrital da GNR de Vila Real à Agência Lusa.
Aquando do desaparecimento da septuagenária, o filho, Paulo Sousa, lançou um apelo no Facebook, cuja publicação atingiu quase as três mil partilhas e onde podia ler-se o seguinte: “Caros amigos, ontem por volta das 7.30 h, desapareceu, em Mirandela, a minha mãe, com 77 anos de idade, Margarida Sousa, a qual, padece de demência, vestia calças e ténis azuis, camisola e casaco cinzentos”.
Após ter tido conhecimento da situação, a Kapital do NordestE (KNE) ainda tentou entrar em contactar com o filho, no sentido de tentar ajudar noticiando o sucedido. Mas sem sucesso.
O alerta para a presença do cadáver no rio foi dado por volta das 10 horas de terça-feira, tendo as autoridades confirmado poder tratar-se “da mulher da zona de Mirandela, com doença mental, que se encontrava desaparecida há alguns dias”. O corpo foi, depois, conduzido para o Instituto de Medicina Legal de Chaves para a realização da autópsia e respetiva identificação.
Sensivelmente, na mesma altura em que as informações foram divulgadas publicamente, o filho de Margarida Sousa escreveu um post na sua página da mesma rede social com o intuito de prestar o seu “mais profundo agradecimento” aos seus “amigos e todos os demais que nesta causa se envolveram” pela “inestimável ajuda e apoio na procura da minha mãe”.
O filho admitiu mesmo a confirmação dos seus piores receios ao afirmar que, “apesar do esforço e preocupação, que sei a todos tocou profundamente, a verdade é que no dia de hoje, 4 de junho de 2019, o infortúnio me bateu à porta e me retirou a essência do meu ser, é assim com profunda mágoa e tristeza que vos dou a conhecer a sua ausência física e perpétua”.
No final da mensagem, palavras sentidas foram escritas por João Sousa em jeito de homenagem: “Da minha mãe guardo para sempre os princípios e valores que por esta me foram transmitidos e a saudade eterna da sua presença. Obrigado, “Guidinha” por teres feito de mim e dos meus quem somos”.