Com o intuito de proporcionar um “aumento do conforto dos espaços para utentes e profissionais”, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste decidiu realizar um conjunto de investimentos com vista à modernização das Unidades Hospitalares de Mirandela, de Macedo de Cavaleiros e de Bragança.
Assim sendo, está em curso um projeto que engloba um conjunto de obras estruturantes ao nível da reconversão integral dos sistemas energéticos nas três unidades, que representa um investimento global superior a 10 milhões de euros (M€).
Este ambicioso empreendimento de revitalização, que resulta de uma candidatura apresentada ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO_SEUR) e que garante financiamento comunitário aprovado em 95 por cento, prevê investimentos na ordem dos 3,8 M€ para o Hospital de Bragança, 2,8 M€ para o Hospital de Macedo de Cavaleiros e 3,5 M€ para o Hospital de Mirandela.
Quanto às obras propriamente ditas, na Unidade Hospitalar de Mirandela estão, segundo a ULS do Nordeste, “a decorrer a bom ritmo os trabalhos” e englobam intervenções no interior e no exterior do edifício, na Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros, já foram iniciadas as obras ao nível da instalação de equipamentos e de melhorias no exterior do edifício, enquanto na Unidade Hospitalar de Bragança começaram já a ser “instalados equipamentos no âmbito da melhoria dos sistemas energéticos”.
De acordo com informações providenciadas pela ULS do Nordeste, os trabalhos serão realizados de forma gradual nas três unidades hospitalares e englobam obras na área de construção civil e de engenharia como a substituição de caixilharias de alumínio com corte térmico, novos envidraçados, isolamento de fachadas e pintura. As obras serão concretizadas, também, ao nível da reconversão dos sistemas energéticos, de forma a possibilitar a “gestão inteligente da energia nos edifícios hospitalares com muito maior eficiência e menor impacto ambiental”, refere fonte da ULS, que prevê, assim, “uma redução do consumo de energia primária de cerca de 30 por cento”. Para que tal aconteça, será utilizada tecnologia LED em toda a iluminação, estando a ser instalados “painéis solares térmicos para os sistemas de aquecimento, um sistema de gestão técnica centralizado”, para além da “troca de equipamentos de produção e distribuição térmica e produção de eletricidade por painéis fotovoltaicos para autoconsumo”.