Agostinho Moisés Vaz teve um fim trágico ontem, dia 10 de abril, quando ao efetuar trabalhos de manutenção numa alfaia agrícola, no interior de um anexo, no centro da aldeia de Quintanilha, o equipamento terá caído sobre o agricultor.
Nas palavras do Segundo Comandante da Corporação de Bombeiros de Bragança, o alerta do acidente terá sido dado via CODU às 16 horas e quando os bombeiros chegaram ao local, “não se confirmou o acidente com máquina agrícola, mas sim a queda de uma alfaia em cima de um senhor de 75 anos”.
O septuagenário não resistiu à gravidade dos ferimentos, já que a “charrua” como é vulgarmente conhecida em Trás-os-Montes, lhe terá esmagado o tórax e o crânio. Com um peso considerável, Carlos Martins conta que “foram necessários três homens para remover a alfaia agrícola” do corpo já cadáver.
O entrevistado adiantou, ainda, que é “provável que o acidente se tenha dado no período da manhã”, porque a vítima já não foi almoçar a casa. Preocupados, os familiares encetaram as buscas, imaginando um acidente com o trator, até terem encontrado o homem de 75 anos no armazém umas horas depois.
A equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) confirmou o óbito no local e o corpo foi, depois, levado para o Instituto de Medicina Legal de Bragança para ser autopsiado.
Em Quintanilha, estiveram nove elementos dos bombeiros com uma ambulância, um veículo de desencarceramento e um veículo de comando, um médico e um enfermeiro da VMER do Hospital de Bragança e três militares da Guarda Nacional Republicana, no total de 14 operacionais e cinco viaturas.
Segundo a Agência Lusa, um outro acidente com um trator provocou, também no dia de ontem, um ferido grave de 60 anos em Freixiel, concelho de Vila Flor, tendo o alerta sido dado pelas 9h47. A vítima terá sido, depois, helitransportada para o Hospital de Vila Real.
ENTREVISTA AO SEGUNDO COMANDANTE DOS BOMBEIROS DE BRAGANÇA, CARLOS MARTINS