O líder da classificação geral da 81.ª Volta a Portugal em bicicleta, o espanhol Gustavo Veloso, e o segundo, João Rodrigues, ambos da W52-FC Porto, estiveram ontem envolvidos numa queda, tendo, depois, sido observados no hospital da Capital de Distrito.
“A minha queda, do Gustavo Veloso e do Daniel Mestre [colega de equipa] afetou-nos bastante. Vamos ao hospital ver como estamos, à partida será só a pancada. Dói-me a anca, mas deve ser só o pisado de bater no chão”, explicou João Rodrigues, após o final da sexta etapa da Volta, ganha pelo espanhol Héctor Saez (Euskadi-Murias).
Já o camisola amarela, Veloso, admitiu que o problema foi “o susto e a pancada”, ainda que ambos sejam “coisas que fazem parte do ciclismo”, depois da queda que afetou o trio dos ‘dragões’ nos últimos três quilómetros da tirada, já nas ruas de Bragança, onde a vitória na etapa sorriu ao espanhol Héctor Sáez (Euskadi-Murias).
“Foi pena não parar de chover para secar a estrada, mas a rotunda devia ter óleo. Meio pelotão caiu ali, e só não caiu quem travou antes porque já tinha gente no chão”, referiu o galego, que manteve a camisola amarela, com 15 segundos de avanço para João Rodrigues e 22 sobre o espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano), terceiro.
O acidente sucedeu já dentro da zona em que as diferenças de tempo motivadas por queda são neutralizadas, pelo que ambos foram creditados com o tempo do grupo em que seguiam e mantiveram as duas primeiras posições, mas serão observados no hospital antes de perceberem “como alinhar na quinta-feira” para “mais uma luta”, referiu João Rodrigues.
Veloso, por seu lado, afirmou que sente várias partes do corpo “pisadas, mas há quem esteja pior”, e vai juntar esta “às muitas pancadas” que já traz no corpo. “Vamos ver como recuperamos esta noite. Quando caímos sentimos mais a quente, mas pode melhorar com o tempo”, comentou.