No final do mês passado, dia 29 de junho, o Núcleo de Investigação Criminal de Torre de Moncorvo deteve três homens e uma mulher suspeitos de pertencerem a uma rede organizada de distribuição de estupefacientes.
Com estas detenções, o Comando Territorial de Bragança acredita ter desmantelado a suposta rede que “durava há, aproximadamente, dois anos” e que “operava nos concelhos de Bragança, Carrazeda de Ansiães, Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Torre de Moncorvo e Vila Flor”.
Em comunicado enviado à redação, esta força de segurança afirma que, no decorrer da investigação, os militares lograram apurar que “o grupo de indivíduos atuava em rede e de forma coordenada e que o produto estupefaciente, nomeadamente, haxixe era adquirido para, posteriormente, ser vendido a consumidores de todo o distrito de Bragança”. Estes negócios que envolviam a venda de droga eram realizados, segundo o Comando Territorial de Bragança, “de forma dissimulada e esguia, tentando ocultar a sua atividade utilizando, para o efeito, diversos equipamentos telefónicos”.
Na sequência do cumprimento de quatro mandados de detenção, 12 mandados de busca, quatro domiciliários, quatro a meios informáticos e quatro em veículos, para além dos quatro detidos com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos, a GNR apreendeu 1062 doses de haxixe, 15 telemóveis, 15 euros, cinco facas de corte, duas balanças de precisão e dois veículos, entre outro material, que serviria, alegadamente, para embalamento, acondicionamento e distribuição do respetivo produto estupefaciente.
A 1 de julho, os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Torre de Moncorvo, que decidiu aplicar-lhes as medidas de coação de apresentações periódicas nos postos policiais das suas respetivas áreas de residência.
De referir, ainda, que esta operação policial contou com o reforço e a colaboração do Destacamento de Intervenção de Bragança e dos Postos Territoriais de Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Torre de Moncorvo e Vila Flor.