A Fundação Casa de Trabalho deu início ao projeto Pontes de Inclusão E9G, ao abrigo da 9ª Geração do Programa Escolhas.
De referir que as candidaturas haviam aberto a 5 de julho, sendo que o resultado só foi conhecido no dia 21 de setembro. Contudo, apesar da candidatura à 9ª Geração do Programa Escolhas ter sido aprovada, era necessário terminar, primeiro, a 8ª Geração, o que só aconteceu a 30 de setembro, permitindo o arranque da geração seguinte no primeiro dia útil do corrente mês, a 2 de outubro.
O desígnio deste empreendimento passa, de acordo com a sua coordenadora, Marisa Domingues, por “promover a inclusão social de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social no concelho de Bragança, assumindo a educação como o pilar estruturante de todo o processo de crescimento, ajudando a definir o seu projeto de vida, proporcionando experiências vocacionais ou profissionais e capacitando-os para se tornarem membros ativos e participantes da sociedade onde se inserem”.
E se a Fundação Casa de Trabalho é a entidade promotora, cabe à entidade gestora, a Associação de Solidariedade Jovem (APISB), que lidera o consórcio, implementar o projeto ao longo dos próximos três anos, de 2023 a 2026.
Quanto às restantes entidades que integram este consórcio são, para além da Fundação Casa de Trabalho, a autarquia brigantina, o núcleo de Bragança da Rede Europeia Anti-Pobreza, a Cáritas Diocesana de Bragança, a Polícia de Segurança Pública, através do Comando Distrital de Bragança, o Centro de Saúde de Santa Maria, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Bragança, o Agrupamento de Escolas Miguel Torga, a Junta de Freguesia de Santa Comba de Rossas, a Associação de Estudantes Africanos de Bragança, o Instituto Politécnico da cidade, o Clube Académico de Bragança, a Junta de Freguesia de Sortes, o Conservatório de Música e Dança de Bragança – Fundação “Os Nossos livros” e a Associação de Artes Marciais de Bragança. De salientar, que estas duas últimas entidades integram o projeto pela primeira vez, reforçando, na perspetiva da coordenadora Marisa Domingues, “a importância do desporto e da arte para a inclusão e para o bem-estar físico e emocional dos nossos jovens”.