O Festival D'ONOR foi distinguido com o Alto Patrocínio do Presidente da República, na área da cultura, a 6 de dezembro.
Esta condecoração, servida através do “selo presidencial”, é concedida, única e exclusivamente, a eventos, iniciativas ou projetos considerados de relevância nacional e que contribuem, de forma significativa, para o desenvolvimento de Portugal.
“Este reconhecimento é fruto do empenho e dedicação de toda a equipa envolvida, incluindo os nossos parceiros, público e, também, toda a comunicação social que tem contribuído para a divulgação e sucesso deste evento cultural”, afirma o presidente da Associação Montes de Festa, entidade responsável pela organização do festival.
David Vaz testemunha que foi com “enorme satisfação” que recebeu a notícia, acreditando que este “selo presidencial acrescenta um valor significativo à dinâmica cultural da região e, por conseguinte, à principal missão deste festival”, baseado nas premissas de “valorizar e preservar a história, tradição e cultura transfronteiriça e comunitária das míticas aldeias de Rio de Onor”, referindo-se à aldeia do concelho de Bragança, e a Rihonor, à aldeia espanhola do município de Pedralba da Pradería da província de Zamora, sendo que ambas são só separadas pela fronteira e unidas por tudo o resto.
Este festival de verão surgiu, assim, sob uma manta de “autenticidade”, na sua tentativa singular de preservar “o espaço natural e social da comunidade, integrando-o com novas abordagens transdisciplinares”, sustenta o responsável máximo de um evento que procura reinventar e inflamar o espírito dos costumes e tradições das terras transmontanas.
“Esta distinção sem impacto orçamental representa, não apenas um reconhecimento formal por parte do Chefe de Estado, mas sim uma oportunidade de mobilizar a comunidade e os futuros parceiros em torno dos valores culturais que o Festival D'ONOR promove”, realça David Vaz, que anuncia, em simultâneo e “com entusiasmo”, a data do VI Festival D'ONOR, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de julho de 2024 e que é descrito, por muitos daqueles que o experienciam, como um “evento único na Península Ibérica”.
Carta oficial da Casa Civil do Presidente da República
