A capital de distrito está já preparada para amanhã, dia 5 de agosto, ser a anfitriã de mais uma edição da festa “Verão Bragança – Viver a Cidade”.
É a partir das 21 horas de sábado até às 4 da madrugada de domingo que o centro histórico promete imprimir movimento, cor, música, dança e alegria em todos os foliões que se atrevam a entregar-se aos sentidos naquela que se espera que seja uma noite quente de verão.
E os atrativos são mais que muitos. Desde logo, quatro palcos com sonoridades distintas, em simultâneo, para todos os gostos e estilos musicais. Haverá o Palco Rock na Praça da Sé, o Palco Rapública na Rua da República, onde predominará o hip-hop, o Palco 80`s, na Rua Alexandre Herculano, com música dessa marcante era no panorama musical mundial e, por fim, o Palco Afrolatino na Praça Camões. Para além da música, às 23 horas na Praça da Sé, convém não esquecer o video mapping, que fará certamente com que todos os convivas testem e levem ao extremo as suas capacidades de acuidade visual.
Para além de toda a decoração pensada ao pormenor e da animação de rua q.b., importa lembrar que também o comércio de rua estará aberto fora de horas e "fora de portas", isto é, no exterior.
A Kapital do NordestE entrevistou o autarca local, questionando-o, primeiramente, se havia alguma novidade em relação a edições anteriores da festa que marca o verão na cidade a que preside.
“O formato da festa Verão Bragança é exatamente o mesmo, para já não sentimos necessidade de mudar porque, felizmente, o feedback é muito positivo e, portanto, nessa medida adotámos o mesmo modelo porque em equipa que ganha não se mexe”, afirma, perentório, Hêrnani Dias, sublinhando que o objetivo é “trazer mais dinâmica e chamar as pessoas ao centro histórico e, simultaneamente, reviver tempos passados” naquela que é uma festa, considera, “importante para Bragança” e onde a “heterogeneidade de estilos musicais faz toda a diferença”, não esquecendo nunca a “componente económica”.
Uma dos tópicos mais quentes, que só serviu para irritar muita boa gente na festa do ano passado, surgiu quando alguns proprietários de certos estabelecimentos comerciais do centro histórico decidiram negar aos seus clientes o acesso às casas de banho “inventando” para o efeito “desculpas descabidas”, numa opinião partilhada pela grande maioria dos descontentes. Motivo esse que levou o próprio edil brigantino, na altura, a interceder junto das autoridades e dos próprios empresários para que a normalidade da circunstância fosse imediatamente reposta. Nesse sentido, perguntámos a Hernâni Dias se havia sido feito algo de diferente para impedir que a mesma situação, no mínimo confrangedora, se repita na noite de amanhã. “Nós marcámos uma reunião com todos os empresários dos vários ramos de atividade há cerca de 15 dias para dialogarmos sobre esse assunto e alertámo-los para aquelas que foram as preocupações do ano anterior, mas, ao mesmo tempo, nós próprios pusemos os pés ao caminho e arranjámos uma alternativa que passou pela colocação de umas instalações sanitárias na Rua da República por forma a evitar aquilo que aconteceu o ano passado”, revela o presidente da câmara, ciente dos problemas causados, na noite em questão, sobretudo, entre a população sénior, pela falta de bom senso de alguns empresários.
Para todos aqueles que, “naturalmente”, desejarem visitar Bragança, motivos não faltam, ainda mais durante o mês de agosto. “Quero deixar aqui um convite, não só aos que queiram visitar a nossa cidade este fim de semana, pois é, de facto, uma festa espetacular, mas deixar também o convite a todos aqueles que nos queiram visitar durante o mês de agosto porque vai haver muita animação. Para além da festa Verão Bragança, este sábado, temos a Festa da História de 14 a 17 de agosto, sem esquecer as Festas da Cidade que têm início a 18 no Eixo Atlântico e se prolongam até ao dia 22. Portanto, temos um mês de agosto cheio e convidamos todos a virem a Bragança divertirem-se também”, destaca Hernâni Dias, num convite extensível a todos aqueles que desejem “um verão único repleto de memórias inesquecíveis”.