A Diocese de Bragança-Miranda assinalou o Dia Diocesano da Família e o Dia Mundial das Comunicações Sociais a 1 de junho, em Bragança. Nesse âmbito, promoveu uma conferência com o jornalista italiano Nello Scavo, intitulada "Fake News, uma ameaça à democracia e à família", bem como a apresentação do seu novo livro "Fake Pope / As falsas notícias acerca do Papa Francisco", lançado em Portugal pela Editora Paulinas, cuja representante, na sua intervenção na Capital de Distrito, descreve o entrevistado como "um profeta dos tempos modernos".
"Numa época de fast news, a verificação dos factos é uma religião", N.S.
Reputado jornalista de investigação internacional, Nello Scavo viu os seus trabalhos serem publicados nalguns dos mais importantes órgãos de comunicação social a nível planetário, entre os quais, The New York Times, The Washington Post, The Independent, Le Monde, El Mundo e as televisões BBC e CNN.
Ao longo da sua carreira profissional, investigou o crime organizado e o terrorismo global, assinando trabalhos em áreas tão difíceis, quanto problemáticas, como a ex-Jugoslávia, Sudeste da Ásia, URSS, América Latina, Médio Oriente e o Corno de África.
Nos últimos anos, Nello Scavo tem-se distinguido enquanto escritor ao assinar livros como "La Lista di Bergoglio", traduzido em 16 línguas e distribuído em 60 países, e mais recentemente "Fake Pope", o livro que apresentou na Capital do Nordeste.
SINOPSE DO LIVRO "FAKE POPE: AS FALSAS NOTÍCIAS ACERCA DO PAPA FRANCISCO"
"Este livro não é uma obra apologética. Não gostaríamos que o fosse. Certamente que o Papa pode ser criticado, ou antes, em certos casos, até o deve ser. Com efeito, o problema não é «alargar» o dogma – já discutido e discutível – da infalibilidade pontifícia fazendo-o abranger todas as expressões papais, mas, pelo contrário, reorientá-lo para as matérias, as argumentações, as razões que tornam séria, motivada e, portanto, credível, verdadeira e útil uma crítica feita ao Papa.
Contra o papa Francisco circulam acusações completamente inventadas (verdadeiras fake news), outras claramente instrumentais. Há acusações completamente exageradas, como se pudessem ser atribuídos ao Pontífice todos os males da Igreja, e há imputações falsas, que – por ignorância ou por malícia – contradizem de forma objetiva a realidade dos factos, apesar de, obviamente, não se poder olvidar também a condição humana do Papa. Terá sido Bergoglio o primeiro Papa a ser criticado? Certamente que não! A figura do Pontífice encontra-se desde há séculos tão elevada sobre o seu pedestal que se torna um alvo muito fácil."
In Paulinas Editora Online (https://www.paulinas.pt/Product_Detail.aspx?code=2329)