Os CTT remodelaram o centro de entrega de Bragança que passou a agregar desde segunda-feira, 23 de setembro, a distribuição do concelho vizinho de Vinhais, de acordo com informação avançada à Lusa pela empresa.
Vinhais fica assim sem centro de distribuição postal e a correspondência passa a chegar e a ser tratada em Bragança com os CTT a garantirem que se mantêm “todos os trabalhadores” e a estação de correios de Vinhais, ou seja o atendimento à população.
Os CTT já tinham agrupado, também no distrito de Bragança, os centros de distribuição postal de Vimioso e Miranda do Douro, passando o correio de Vimioso a ser tratado em Miranda do Douro.
O Centro de Entrega na zona das Cantarias, em Bragança, apresenta, desde segunda, instalações remodeladas no âmbito de um investimento de 90 mil euros inserido no Plano de Modernização e Investimento (PMI) da empresa, como indicou a mesma à Lusa, em comunicado.
“Este renovado Centro de Entrega, que agrupa o Centro de Distribuição Postal de Bragança e o de Vinhais, mantendo todos os trabalhadores, inclui novos equipamentos e métodos de trabalho e tem como objetivo melhorar a eficiência das operações de distribuição postal e a qualidade do serviço ao cliente, reforçando a proximidade às populações e as condições de trabalho dos carteiros”, lê-se no comunicado.
De acordo com a empresa, “as alterações incluíram a reformulação do ‘layout’ operacional, numa área de trabalho de 421 metros quadrados, a ampliação da área operacional para dar resposta ao crescimento do Expresso & Encomendas, a reformulação da área para registos e correio de valor”.
O espaço foi, também, beneficiado a nível energético e com “melhorias de acessibilidade aos postos de trabalho, climatização e sistema de som, ampliação e melhoria de espaços, aumento de áreas destinadas a cargas e descargas de veículos ligeiros, aumento de pontos de carregamentos de viaturas elétricas”, entre outras intervenções.
Segundo a empresa, “este é o terceiro novo Centro de Entrega a entrar em operação, no âmbito do Plano de Modernização e Investimento, onde os CTT vão investir 40 milhões de euros na rede postal e logística até 2020, assegurando o Serviço Postal Universal e modernizando uma infraestrutura desenhada há 30 anos”.
O investimento, de acordo ainda com a empresa, “será aplicado em novas máquinas de separação de correio, na modernização da rede, na melhoria das condições dos centros de distribuição e dos equipamentos de trabalho para adequar a rede a um novo perfil de tráfego, respondendo à queda do volume de correio e ao crescimento da área de Expresso & Encomendas”.
Os CTT empregavam, no final de 2018, 11650 pessoas em Portugal numa rede composta por 2383 pontos da empresa, a que se juntam 4394 agentes ‘payshop’, contratualizado com estabelecimentos privados.
No mesmo ano, os CTT transportaram mais de 680 milhões de objetos de correio endereçado, a que se juntaram 427,3 milhões em correio não endereçado e 37,3 milhões de correio expresso e encomendas.