O Lar Avó Guilhermina, em Vilarinho dos Galegos, no concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, tem 14 utentes e seis funcionários que testaram positivo para o novo coronavírus, estando assintomáticos.
Francisco Guimarães indicou ontem que já foi contactada a Segurança Social e a Cruz Vermelha para disponibilizarem equipas de apoio de emergência para este lar particular.
"Já foram acionadas equipas de emergência para ajudar a cuidar dos idosos, que se encontram no Lar Avó Guilhermina. A Segurança Social vai disponibilizar equipamentos de proteção individual. Para já, estão a ser ultimadas equipas de ação rápida para prestar apoio neste lar", vincou o autarca, que é também o responsável pela Comissão de Proteção Civil Distrital de Bragança.
Os primeiros dois casos positivos naquele lar, que conta com 18 utentes e 10 funcionários, foram detetados na quarta-feira.
O autarca adiantou que o lar terá, igualmente, apoio de médico para "vigiar" as pessoas infetadas.
"O Lar Avó Guilhermina em Vilarinho dos Galegos já foi desinfetado por uma empresa especializada neste tipo de serviço por indicação da Proteção Civil Municipal", indicou o autarca.
Os utentes positivos e negativos estão separados em duas alas distintas, não havendo o cruzamento de pessoas.
"O lar tinha uma Plano de Contingência aprovado pelas autoridades sanitárias", frisou.
As autoridades de saúde e a Proteção Civil Municipal de Mogadouro deslocaram na quarta-feira ao espaço para fazer uma primeira avaliação da situação epidemiológica na unidade.
Segundo o responsável pela Proteção Civil Municipal de Mogadouro, neste concelho transmontano há 61 casos de doença ativa.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.245 em Portugal.