Em resposta ao impacto económico negativo provocado pelo Covid-19, a autarquia brigantina decidiu criar, em abril, o Fundo Municipal de Emergência de Apoio às Microempresas no valor de meio milhão de euros.
No total, deram entrada 305 candidaturas dentro do prazo definido, tendo sido consideradas elegíveis 262 microempresas, que receberam, de forma direta, um apoio financeiro global de 224.700,00 euros.
Contudo, foi atribuído ao tecido empresarial com sede no concelho menos de metade do fundo de emergência disponível, ficando por entregar o montante de 275.300 euros.
“Esta é uma medida adotada pelo Município, com fundos próprios, que procura ajudar as empresas brigantinas que se viram obrigadas a encerrar por força da Lei, durante o Estado de Emergência, e vêem a sua estabilidade ameaçada pela crise”, sintetiza o presidente da Câmara Municipal de Bragança.
Na opinião de Hernâni Dias, o município a que preside conseguiu “contribuir para a manutenção de mais de 380 postos de trabalho no concelho e para a estabilidade de empresas locais de vários ramos como comércio a retalho, restauração, cafés, prestação de serviços, entre outros”.
Entre as condições impostas para beneficiar deste apoio havia o limite de 10 trabalhadores por empresa e não se poderem efetuar despedimentos até ao final do ano.
O município impôs, ainda, que as empresas “não tenham excedido, em 2019, um volume de negócios de cem mil euros” e os empresários não tenham ultrapassado, no ano de 2018, o valor de 30 mil euros de rendimento bruto familiar, em sede de IRS.
Números do apoio atribuído pelo Município de Bragança às microempresas:
305 candidaturas recebidas
262 candidaturas elegíveis (86%)
Apoio abrange 384 postos de trabalhos
