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Covid-19: Centros de vacinação irão encerrar até ao dia 19 de setembro no distrito de Bragança

Os centros de vacinação contra a covid-19 instalados nos 12 concelho do distrito de Bragança começaram a encerrar no final do mês de agosto. O processo deverá estar terminado até ao dia 19 de setembro, altura a partir da qual os centros de saúde assumirão a responsabilidade pela vacinação.

A informação foi avançada pela Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, a entidade responsável pelo processo de vacinação em parceria com as câmaras municipais, que disponibilizaram os espaços para a vacinação em massa da população.

A ULS do Nordeste decidiu iniciar a desativação dos centros de vacinação e passar o processo para os centros de saúde numa altura em que, como avança em comunicado, “a taxa de cobertura vacinal global no distrito é superior a 80% com pelo menos uma dose de vacina e superior a 70% com a vacinação completa”.

Os 12 centros de vacinação estão a ser desativados gradualmente, tendo começado no final de agosto em Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Torre de Moncorvo.

Em Vinhais, o centro de vacinação mantém-se em funcionamento até ao dia 08 de setembro e, nos restantes concelhos, concretamente, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor e Vimioso, vão funcionar até ao dia 19 de setembro.

Segundo a ULS do Nordeste, à medida que os centros de vacinação encerram, passam a ser os centros de saúde a administrar as vacinas nos respetivos concelhos.

Os 12 centros de vacinação do distrito de Bragança foram instalados em abril, em parceria com os municípios, “com o objetivo de criar as melhores condições para a vacinação em massa”.

Cumpriram com sucesso o seu propósito e vão agora ser desativados, gradualmente, à medida que a percentagem de população vacinada em cada concelho atinge os valores de referência nacional”, explica a entidade responsável pela saúde na região.

A ULS do Nordesteenaltece a importante colaboração das câmaras municipais do distrito de Bragança na campanha de vacinação da população contra a covid-19, ao nível da criação das condições de segurança e de bem-estar para todos os utentes”.

Esta entidade salienta também que “o sucesso do processo de vacinação deve-se às equipas da ULS do Nordeste, que, desde o início, abraçaram esta missão com empenho, dedicação e, muitas vezes, sacrifício pessoal, no sentido de dar a melhor resposta possível no combate à pandemia de covid-19”.

A par da vacinação, acrescenta ainda a ULS, estes profissionais “têm desenvolvido um papel fundamental ao nível do contacto, sensibilização e esclarecimento dos utentes sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas”.

Este trabalho tem-se refletido em elevadas taxas de vacinação nos 12 concelhos do distrito de Bragança, registando-se uma taxa de cobertura vacinal global no distrito superior a 80% com pelo menos uma dose de vacina e superior a 70% com a vacinação completa”, refere.

Desde o início do processo de vacinação, as equipas da ULS do Nordeste administraram 190.825 vacinas contra a covid-19, das quais 106.630 correspondem a primeiras doses e 84.195 correspondem a segundas doses.

De acordo ainda com a ULS do Nordeste, a taxa de recusa da vacina por parte dos cidadãos do distrito, “situa-se nos 1,5%, com alguns utentes que inicialmente tinham recusado a vacina a optar recentemente pela vacinação”.

A ULS do Nordeste refere também que “continua empenhada na melhor resposta à pandemia, mantendo em funcionamento todas as áreas, entre as quais os Centros de Testagem, de acordo com a evolução da situação epidemiológica”.

A covid-19 provocou pelo menos 4.461.431 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,79 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.689 pessoas e foram contabilizados 1.028.421 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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