Casos de indisposição em escolas de Bragança com provável origem vírica

A Unidade de Saúde Pública da ULS do Nordeste apontou, ontem, como provável causa um vírus para vários casos de indisposição que têm surgido entre alunos, docentes e funcionários de escolas do concelho de Bragança.

Num comunicado distribuído, ontem, às redações, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, através da Unidade de Saúde Pública esclarece que a causa dos “casos de doença com sintomas gastrointestinais detetados em estabelecimentos de ensino do concelho de Bragança, provavelmente, será de causa vírica”.

Apurou-se, após estudo epidemiológico, que o quadro clínico não foi motivado pelo consumo de alimentos que pudessem estar contaminados”, garante aquela entidade, sem concretizar qual o número de doentes.

O comunicado esclarece que “os casos registados até ao momento foram acompanhados na Unidade Hospitalar de Bragança, encontrando-se apenas um doente em observação”.

A Unidade de saúde Pública recomenda, para evitar a propagação do vírus, “o reforço das habituais medidas de higiene quando em contacto com pessoas eventualmente afetadas, nomeadamente a lavagem das mãos, de modo a minimizar o risco de transmissão de doença”.

Aconselha-se também, perante os referidos sintomas, o reforço da ingestão de líquidos, evitando a desidratação em caso de doença”, acrescenta.

Aquela entidade refere ainda que “a situação continuará a ser monitorizada através das equipas dos diversos serviços de saúde da ULS do Nordeste, garantindo à população a melhor assistência, adequada às necessidades de cada caso”.

Uma das escolas onde a situação ganhou maior visibilidade foi na secundária Emídio Garcia de Bragança, com o diretor Eduardo Santos a afirmar à Lusa que a isso acontece porque “é onde a concentração de pessoas é maior”.

O antigo liceu é o que contabiliza maior número de alunos em Bragança, com quase mil, e onde, desde terça-feira, apresentaram sintomas “entre 20 a 30 alunos”, segundo o diretor.

De acordo com Eduardo Santos, no dia de ontem “a situação está mais normal do que no anterior”.

O responsável afirmou que não são apenas alunos que apresentam os sintomas, como diarreia, vómitos e má disposição, mas também alguns professores e funcionários.

O foco do problema não está na escola, está no ar, já que se trata de um vírus”, afirmou o diretor, que disse estar em contacto com as autoridades de saúde.

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