Bragança recebeu, no passado fim-de-semana, a 4 e 5 de maio, largos milhares de visitantes oriundos dos quatro cantos do país e, inclusive, da terra de “nuestros hermanos”, por ocasião da tradicional Feira das Cantarinhas e da 33ª edição da Feira de Artesanato.
A par dos cerca de 450 expositores, vindos de todo o território nacional, que marcaram presença em ambos os certames, a capital de distrito foi, também, colorida pela atuação, em pleno Centro Histórico, de diversos grupos da região.
A iniciativa “O Comércio sai à Rua” e o Bragança Dança Festival, que contou com a participação de 18 grupos, animaram ainda mais a cidade, num fim de semana em que o turismo e a atividade económica concelhia de toda a região saíram favorecidas.
Outro dos eventos de maior sucesso ao longo do fim de semana, foi a Corrida das Cantarinhas. Mais de 900 pessoas, de Portugal e Espanha, marcaram presença na manhã de domingo naquela que foi a edição mais participada de sempre da corrida. Rui Teixeira, do Sporting C. P. venceu a quarta edição da Corrida das Cantarinhas, que, este ano, contou com uma novidade: a realização de uma prova de cinco quilómetros, além da principal prova (10 mil metros), das corridas de Infantis/Iniciados (1.000 metros), Escolar (500 metros), Juvenis (cinco quilómetros) e a Caminhada Popular (cinco quilómetros).
Organizada pelo Município de Bragança e pelo Ginásio Clube de Bragança, a iniciativa teve como padrinhos Rui Muga e Aurora Cunha, tendo contado com a presença de centenas de atletas em representação de 28 clubes de Portugal e de Espanha.
De salientar, ainda, que no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, teve lugar a dramatização da obra “Al-Fenim - O Génio da Cantarinha”, de Alex Rodrigues, enquanto no Recinto de Promoção e Valorização de Raças Autóctones, arrancou o IV Campeonato de Chega de Touros, cuja final irá culminar a 21 de agosto, no principal dia das Festas da Cidade de Bragança. Em concurso estiveram 52 animais, divididos pelas categorias de Cruzados e Mirandeses, num evento que, apesar de não reunir consenso entre a população, continua a representar uma das tradições mais antigas e conhecidas da região.
GALERIA FOTOGRÁFICA EM: http://www.kapitaldonordeste.pt/node/186