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Bragança é o sexto distrito do país com mais idosos a viverem sozinhos, isolados ou em situação de vulnerabilidade

No mês transato, em outubro, a GNR sinalizou 44.484 idosos que vivem sozinhos, isolados ou em situação de vulnerabilidade.

O distrito de Bragança situa-se, assim, na sexta posição do ranking com 3.411 idosos, sendo que, em primeiro, está Vila Real com 5.191 idosos sinalizados, seguindo-se a Guarda com 5.012, Viseu com 3.543, Faro com 3.521 e Beja com 3.411.

A Guarda sinalizou 44.484 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar em causa a sua segurança”, contabiliza a GNR, em comunicado, referindo que, na edição de 2021 da “Operação Censos Sénior”, levada a cabo em todo o território nacional, realizou “172 ações em sala e 3.431 ações porta a porta, abrangendo um total de 19.812 idosos”.

Durante a operação, os militares realizaram uma série de ações que privilegiaram o contacto pessoal com as pessoas idosas em situação vulnerável, no sentido de sensibilizarem e alertarem este público-alvo para a adoção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto, bem como para a adoção de medidas preventivas de propagação da pandemia covid-19”, é possível ler no press release da GNR.

Em outubro de 2018, a GNR tinha sinalizado 45.563 idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país, enquanto que, em outubro de 2019, esse número baixou para os 41.868 idosos sinalizados.

Desde 2011, ano em que foi realizada a primeira edição da Operação “Censos Sénior”, a Guarda tem vindo a atualizar a sinalização geográfica, proporcionando assim um apoio mais próximo à nossa população idosa, o que certamente contribui, por um lado, para a criação de um clima de maior confiança e de empatia entre os idosos e os militares da GNR e, por outro, para o aumento do seu sentimento de segurança”, conclui a GNR, manifestamente consciente de uma realidade que afeta cada vez mais a terceira idade em Portugal e que, em muitos casos, coloca em risco, não só a saúde psicológica dos idosos como, também, a sua segurança.

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