É já esta quinta-feira pelas 18 horas a cerimónia oficial de abertura da 18ª Feira Internacional do Norte. A inauguração do certame, também conhecido como Norcaça, Norpesca e Norcastanha, contará com a presença no NERBA do presidente da Comissão Executiva do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins.
Ao longo de quatro dias, de 31 de outubro a 3 de novembro, haverá atividades e iniciativas para todos os gostos com destaque, logo no primeiro dia, para o XII Fórum Internacional dos Países Produtores de Castanha pelas 14 horas e para o Seminário Norcaça / Norpesca às 21h30. No sábado, 2 de novembro, importa salientar o Workshop sobre alterações à Lei das Armas pelas 21 horas. No dia seguinte, ao começo da manhã, às 9h30, um dos eventos mais aguardados, a Maratona Ibérica da Castanha em BTT. Já depois de almoço, às 14h30, a sempre entusiasmante Gincana de Tratores.
Mas a Norcaça, Norpesca e Norcastanha não se fica por aqui, bem pelo contrário. Na entrada para a idade adulta, já que o certame celebra o seu 18º aniversário, para além da reconhecida gastronomia e dos produtos endógenos típicos da região transmontana que fazem as delícias de locais e visitantes, haverá todo um programa extensivo no que à valorização do património cinegético do distrito de Bragança diz respeito. Tanto assim que a autarquia, entidade responsável pela organização do evento que realmente mexe com a região, quer a nível turístico, quer a nível económico, decidiu envolver mais de 50 entidades locais, nacionais e, inclusive, internacionais com o intuito de fazer da 18ª Feira Internacional do Norte a mais bem-sucedida de sempre.
A contribuir para que isso aconteça, a “prova rainha da caça”, a final dos Campeonatos Nacionais de Santo Huberto, Tiro aos Pratos da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, Concursos Nacionais de “Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana (Branca e Preta e “da Cabra Preta de Montesinho”, Provas de Caça Prática, Demonstrações de Pesca, Montaria ao Javali, Largada de Perdizes e Faisões, Convívio de Pesca de Margem e exposição de Fauna Viva de Espécies Cinegéticas.
“A caça, a pesca e a castanha são produtos muito importantes para Bragança. De notar que somos responsáveis por 85 por cento (%) da produção nacional de castanha, da qual 70 a 80% destina-se a mercados externos”, fundamentou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, aquando da apresentação da Feira à Comunicação Social, evidenciando o peso das três atividades na economia do Nordeste Transmontano, sobretudo, da castanha. “É um produto que representa um valor económico de 100 milhões de euros para a região. Somos a Capital da Castanha e esta iniciativa tem como objetivo promover, a nível nacional e internacional, não só este recurso tão valioso, mas também a caça e a pesca, dois setores com dimensão considerável na nossa economia”, sublinhou Hernâni Dias, que continua a defender e a promover Bragança como capital da castanha.
Contudo, nem só de castanha, nem de caça e pesca, vive a Feira Internacional do Norte. Todo um conjunto de atividades pensadas para toda a família são o perfeito exemplo disso mesmo. Desde o Passeio Micológico, às demonstrações gastronómicas, ao desfile de moda e nem os mais novos foram esquecidos com as histórias do Ouriço de Contos e um espaço de animação infantil.
À semelhança de edições anteriores, importa referir, ainda, os habituais Concursos de Quadras Populares de S. Martinho, pintura, fotografia, concursos da Castanha da Terra Fria e Doces de Castanha, demonstração de apanha mecânica da castanha e exposições de elementos escultóricos, de cetraria e de máquinas agrícolas, bem como um espaço de educação ambiental, a Praça da Restauração e uma Zona Lounge.
FOTOGRAFIAS: BMF