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Segurança e fogos florestais em destaque na reunião da CIM-TTM com o MAI

Terminou em Bragança esta terça-feira, dia 2 de julho, o “Roteiro MAI”, que o Ministério da Administração Interna realizou pelas 21 Comunidades Intermunicipais do país.  Os nove autarcas dos concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) reuniram com o Ministro da Administração Interna com o intuito de debaterem e analisarem questões relacionadas com a área de atuação deste ministério no território das Terras de Trás-os-Montes.  A reunião teve lugar na sede da CIM Terras de Trás-os-Montes e, para além de Eduardo Cabrita, contou, também, com a presença da Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, do Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, e do Secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel.

No encontro foram apresentados e discutidos assuntos relacionados com proteção civil, descentralização e segurança interna, tendo sido analisada a tipologia de crimes com maior incidência no território. Neste âmbito, foi anunciado que, em 2018, se registou uma diminuição da criminalidade nas terras de Trás-os-Montes.

Ainda no que diz respeito à segurança, o investimento em infraestruturas foi outro dos temas abordados. As Terras de Trás-os-Montes têm assegurado um investimento de cerca de 3 milhões de euros, destinado a obras nos Postos Territoriais da GNR de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Argozelo e Vinhais e a instalações e equipamentos elétricos do Heliporto de Alfândega da Fé.

Os presidentes de câmara assinalaram, ainda, algumas intervenções necessárias em infraestruturas que não estão contemplados neste pacote de investimento, sublinhando a necessidade de intervenção noutros edifícios da GNR, PSP, GIP’s, CDOS e SEF no território, reforçando a indispensabilidade de dotar estas unidades com instalações condignas. Ainda em matéria de segurança, os autarcas defenderam o aumento do número de efetivos nas diferentes forças de segurança, já que afirmam haver uma lacuna neste campo.

 

MAI

 

No que concerne à proteção civil foi dado nota de que existem no território 124 freguesias prioritárias ou de risco elevado de incêndio e todos os concelhos têm freguesias identificadas como de risco. Atualmente, todos os concelhos das Terras de Trás-os-Montes têm Equipas de Intervenção Permanente (EIPs). Só no território existem 12 EIPs, tendo uma delas sido criada pelo atual Governo.  Neste aspeto, os presidentes de câmara propuseram a criação de mais equipas para fazer face às dificuldades e, também, manifestaram a necessidade de criação de mais Equipas de Sapadores Florestais.

Ainda no campo do combate e prevenção de fogos florestais, os autarcas reforçaram a necessidade de financiamento para manutenção do Sistema de Vigilância e Apoio à Decisão Operacional, bem como de instalação de mais câmaras de vigilância de modo a que todo o território fique coberto por este sistema. Recorde-se que, atualmente, existem câmaras de vigilância instaladas nas Serras de Bornes, Nogueira e Castanheira, resultantes de um projeto desenvolvido pela CIM das Terras de Trás-os-Montes e que está em funcionamento há um ano.

Relativamente à presença crescente de comunidades migrantes no território, os autarcas defenderam a implementação de medidas e projetos para a sua integração efetiva.

Também a criação de mais pontos de água, o recenseamento de idosos em situação de isolamento ou vulnerabilidade, o investimento nos heliportos do território, o apoio para aquisição de equipamentos como máquinas de transporte, de rasto e formação aos respetivos condutores foram outras das reivindicações apresentadas durante a reunião com vários membros do Governo.  

 

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