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Bragança sob aviso laranja esta quinta-feira devido à chuva forte

As condições meteorológicas previstas para as próximas 36 horas levaram a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a emitir um Aviso à População.

Depois da tempestade Babet, a depressão Aline promete agravar, de forma acentuada, o estado do tempo em Portugal e o distrito de Bragança não será exceção. São esperados, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), "períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes, forte, podendo ser acompanhados de trovoada", estando sob aviso laranja durante o dia de amanhã, 19 de outubro, desde as 6 às 18 horas, o que envolve um risco real de cheias e inundações. Nesse sentido, para se protegerem face a esta situação climatérica adversa, a ANEPC, recomenda aos cidadãos que tomem medidas preventivas, pode ler-se nas mensagens difundidas, via telemóvel, por esta entidade.

Apesar de todos os distritos do continente estarem sob aviso laranja, a verdade é que será o Minho, o Douro Litoral, o centro e o sul do país a serem os alvos preferenciais do mau tempo que se aproxima.

Quanto aos Avisos à População, trata-se de uma “comunicação feita por órgãos operacionais do sistema de proteção civil que tem como destinatária a população afetada, ou suscetível de ser afetada, por uma emergência”, pode ler-se no site da ANEPC. Estes avisos podem incluir “informação relacionada com a emergência em causa, nomeadamente a descrição da situação, os efeitos expetáveis e as medidas preventivas destinadas a acautelar ou fazer face ao acontecimento em causa”, podendo ser emitidos “para uma parte ou todo o território nacional”.

 

EFEITOS EXPETÁVEIS

 

Os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas acompanhadas de vento forte, são propícios, segundo a ANEPC, à “ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; à ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; a originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; à contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais; ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública”.

 

MEDIDAS PREVENTIVAS

 

A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações como, por exemplo, “garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança”.

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