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Berta Nunes pretende “fazer a diferença” através da mobilização, do debate e da proximidade

É já esta sexta-feira, dia 4 de novembro, que vão a votos Berta Nunes e Bruno Veloso enquanto candidatos à presidência da Federação Distrital de Bragança do Partido Socialista (PS).

A Kapital do NordestE (KNE) teve a oportunidade de entrevistar, na sede socialista, em Bragança, a candidata que, só nos últimos três anos, deixou a presidência da autarquia alfandeguense, no seu terceiro e último mandato, para assumir, na sequência da não eleição nas legislativas de 2019, a secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, sendo que, em 2022, é eleita deputada pelo círculo eleitoral de Bragança, lugar que ocupa atualmente.

Sob o mote “Mobilizar o Partido, Desenvolver o Distrito”, Berta Nunes confessa-se “otimista”, mas “só se a maioria dos militantes votar na Lista B”, ironiza.

Temos a expetativa de podermos ganhar esta eleição e consideramos que isso seria importante para o Partido Socialista no distrito de Bragança”, assume a candidata a presidente da Federação, garantindo que “sabemos o que é preciso fazer, sabemos quais os objetivos que nos movem e sabemos que só teremos sucesso se trabalharmos todos juntos”.

Para Berta Nunes, é crucial “mobilizar o partido” e, caso vença as eleições, garante que irá “fazer uma gestão de proximidade com as concelhias, escutar os militantes, debatermos mais para, assim, percebermos quais as nossas prioridades no momento atual e respondermos aos desafios do nosso distrito”. A médica de profissão que já foi, também, diretora da extinta sub-região de saúde de Bragança, elenca “o despovoamento, a necessidade de alavancar a economia, ter mais emprego, produzir mais riqueza e fixar mais pessoas” como os principais desafios com que se depara o distrito ao qual se candidata enquanto presidente da Federação

 

"Ao trabalharmos para o distrito estamos a contribuir para o país", Berta Nunes

 

A minha moção tem várias políticas que serão importantes para o distrito, sendo que muitas estão alinhadas com o programa do Partido Socialista, com o programa do Governo, mas sabemos que temos de dar um contributo a partir do nosso território”, sustenta Berta Nunes, que diz existirem “muitas questões nas quais só nós reconhecemos o problema, mas, também, as possibilidades de solução e esse é o nosso trabalho”.

Próximo de Costa, aquele que é um dos rostos mais visíveis do PS no distrito, assevera estar “ciente das dificuldades e desafios, na certeza de que ao trabalharmos para o distrito estamos a contribuir para o país”.

E se diversos autarcas socialistas apoiam, incondicionalmente, a deputada como é o caso, por exemplo, de Eduardo Tavares e Benjamim Rodrigues, outras câmaras há, no distrito, que, mandato após mandato, continuam sob a égide daquele que é, atualmente, o principal partido da oposição ao Governo. A esse respeito, a candidata à presidência da Federação Distrital de Bragança não deixa margem para dúvidas. “Penso que já é altura do Partido Socialista voltar à Câmara Municipal (de Bragança). Temos ideias, temos pessoas, temos a possibilidade de o fazer, queremos trabalhar nesse sentido e, também, noutros concelhos, nomeadamente, Moncorvo e Vimioso, onde vai haver mudança de executivo, isso representa uma oportunidade única para nós afirmarmos a nossa alternativa”, afirma, assertivamente, sublinhando que o “Partido Socialista é um partido que faz falta ao país e, na minha opinião, como militante e deputada tem as melhores políticas para Portugal”.

Outro “problema” que Berta Nunes reconhece tem a ver com a “coesão territorial”. Isto porque, refere, “o nosso território é muito diverso, mas queremos trabalhar para diminuir esse fosso entre a realidade do litoral e a realidade do interior e essas são as questões que têm, verdadeiramente, de nos mobilizar enquanto partido na procura incessante de mais e melhores soluções que levem este distrito para o lugar de destaque que ele merece”.

ps

A KNE entrevistou, ainda, o edil alfandeguense que partilha do otimismo da candidata Berta Nunes, em relação às eleições do dia 4 de novembro. Questionado sobre o porquê de apoiar a predecessora do cargo que, agora, ocupa, Eduardo Tavares é perentório em responder que é “por uma questão de amizade, mas, sobretudo, por uma questão de competência”.

Reconheço à Dra. Berta um verdadeiro trabalho, altruísta e esta candidatura é, de facto, uma excelente oportunidade que temos de fazermos um trabalho diferente por toda a região, devolvendo o partido às bases do distrito”, defende o autarca de Alfândega da Fé, para quem Berta Nunes “pode representar essa mudança, indo de encontro a todas as concelhias, a todos os militantes, tornando o PS mais forte, mais dominante na região para que, nos próximos embates políticos, possamos ter, ainda, melhores resultados do que aqueles que temos tido”.

Eduardo Tavares acredita que a candidata à presidência da Federação Distrital “fará a diferença” porque “é uma lutadora nata, uma mulher de grande capacidade, determinada em trabalhar com todos, genuinamente bem e isso é o mais importante”.

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