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Batismos de voo permitem ao Aero Clube doar 5100 euros à Cruz Vermelha Portuguesa

A realização de batismos de voo solidários, durante 2023, permitiu ao Aero Clube de Bragança doar 5100 euros à Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa.

Esta entidade decidiu que irá utilizar o apoio no programa Censos Sénior, que consiste na identificação e no apoio continuado, a diversos níveis, da população idosa mais vulnerável e em situação de isolamento.

Este “cheque-oferta” foi presenteado no habitual Jantar de Reis, que o ACB organiza para os sócios, tendo ficado já definido que o valor angariado, ao longo de 2024, reverterá para a Fundação Casa de Trabalho que, baseada na premissa de, sempre que possível, auxiliar as famílias monoparentais em estado de vulnerabilidade, bem como a comunidade migrante, pretende criar uma creche social para 42 crianças, a partir dos quatro meses.

Já entregamos mais de 70 mil euros em apoios, conseguidos através da realização de batismos de voo”, adianta Nuno Fernandes, apostado em continuar a dar asas a este empreendimento benemérito do aero clube a que preside, ao procurar apoiar causas sociais consideradas de relevância no território.

Recorde-se que esta iniciativa dos batismos de voo abertos à população em geral e cuja receita dessa é entregue a uma causa de cariz social já apoiou inúmeras instituições como a Obra Kolping, a União das Instituições Particulares de Solidariedade Social, os Bombeiros Voluntários de Bragança, as vítimas de violência doméstica, através da ASMAB e, agora, a Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa.

Para além de uma vincada componente solidária, o ACB considera que a iniciativa tem, também, uma “grande importância social”, por “democratizar o acesso da comunidade à aeronáutica e lhes permitir voar a um custo simbólico”, sublinhando, ainda, a “enorme importância económica, uma vez que representa um motivo de atração à cidade, com uma oferta turística qualificada, que aumenta a competitividade territorial”.

Este ano, para além dos voos com marcação, vamos regressar aos domingos ao aeródromo, passar por lá o dia e dar a oportunidade às pessoas de irem voar”, desvenda Nuno Fernandes, consciente do peso desta iniciativa na comunidade” em que se insere. “Mas não é a única”, aponta o responsável máximo pelo aero clube da capital de distrito, referindo-se ao "maior evento do ACB", o Careto AirShow, e cujo “impacto já não pode ser ignorado”.

ACB

O Careto AirShow gera um impacto económico na ordem dos 700 mil euros na cidade e um impacto promocional da região superior a meio milhão de euros. Isto somado representa um retorno do investimento no território na ordem de 1,5 milhões de euros”, contabiliza Nuno Fernandes que justifica que o ACB só consegue realizar um evento como o Careto Airshow por 60 mil euros graças aos mais de 100 voluntários que prestam serviço nesse fim de semana e graças, também, a todas as pessoas “que começam a trabalhar com meses de antecedência, que oferecem gratuitamente o seu conhecimento e os seus conhecimentos, que ajudam a garantir um espetáculo a cada ano melhor e um baixo custo, por isso conseguimos trabalhar com este orçamento”.

Aproveitando a presença da vereadora Fernanda Silva, Nuno Fernandes manifestou, ao jantar, que “não pode continuar a fazer o evento sem maiores apoios”, solicitando, assim, um reforço financeiro ao município brigantino que, no último ano, atribuiu 14 mil euros ao ACB. “Precisamos que revejam essa ajuda, só conseguimos avançar com o Careto se tivermos garantidos 30 mil euros, o resto nós conseguimos com patrocínios e com trabalho, sabemos que a autarquia tem sensibilidade e reconhece o mérito e a importância deste evento e estamos confiantes que vai reforçar a parceria”, apelava, ao jantar, dirigindo-se à vereadora, que reconheceu a importância de todo o trabalho desenvolvido pelo ACB e que o assunto irá merecer “uma reflexão”.

Esta necessidade premente de apoio surge do facto do Aero Clube de Bragança querer avançar com um projeto de construção de uma sede social, o que requere investimento. “A ideia é recorrer aos apoios comunitários, se conseguirmos, mas há sempre uma percentagem significativa de recursos financeiros próprios que queremos assegurar”, elucida Nuno Fernandes, manifestamente investido em continuar a apoiar a comunidade e a região, os seus concidadãos,  bem como as organizações de cariz social e solidário.

ac

 

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