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Transmontano convicto, homem da terra, ligado aos produtos e às raízes da gastronomia dos territórios do Norte de Portugal, assim é Marco Gomes. Chef e proprietário do restaurante OFICINA, no Porto, leva à mesa uma gastronomia apaixonada pela tradição a afirmar a contemporaneidade.
Frequentou o primeiro curso de culinária em Bragança, cidade onde nasceu há 41 anos. Depois de passar pelo Hotel Forte de S. Francisco, em Chaves, Marco Gomes rumou para o Algarve, mais propriamente para a Quinta do Lago. Mais tarde, uma proposta do Hotel Montebelo levou-o a mudar-se para Viseu. Mas, no ano de 1999, regressou às origens, em Alfândega da Fé, foi inaugurar o Hotel SPA Alfandega da Fé, na Serra de Bornes. Nova mudança, mais uma inauguração, desta vez, o Hotel Casa da Calçada, em Amarante. No ano 2003 abriu o seu próprio negócio na cidade do Porto, o Restaurante Foz Velha, um ícone da cidade do Porto durante 13 anos consecutivos. Durante esse período abriu, também, a primeira Academia de Formação Culinária na mesma cidade.

Para além dos seus negócios, também é consultor de vários espaços de restauração e grupos hoteleiros. Neste momento o seu mais recente projeto é o Restaurante OFICINA que inaugurou no dia 15 de Setembro de 2016. Apesar da azáfama da cozinha, Marco Gomes arranja tempo para partilhar os seus saberes todas as semanas no programa “Grandes Manhãs” do Porto Canal, tendo participado, anteriormente, durante 6 anos, no programa “A Praça” da RTP, na rubrica de culinária. Também é muitas vezes convidado para palestras e debates relacionados na área de restauração e hotelaria. É Formador de Cozinha em várias Escolas de Hotelaria e integra o júri em vários Festivais Nacionais de Gastronomia. Já cozinhou em vários países como por exemplo: Inglaterra, Macau, Suécia, Alemanha, Escócia, Canadá, USA, Espanha e Brasil. Porém, faz parte de algumas Confrarias como Confrade de Honra: Confraria das Tripas à Moda do Porto, Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada, Confraria dos Velhotes, Confraria Ibérica da Castanha, Confraria do Butelo e das Casulas, Confraria Gastronómica do Porco Bísaro e do Fumeiro de Vinhais, Confraria da Broa de Avintes... entre outras. 

ALHEIRA, PELE CROCANTE E ESTALADIÇA...

Já diz a história que a Alheira foi inventada pelos judeus refugiados em Trás-os-Montes que, por não consumirem carne de porco, acabavam por ser, facilmente, identificados e perseguidos.

A proibição da carne de porco na alimentação dos judeus está, claramente, expressa no capítulo 11 do Levitico: “Entre todos os animais da terra, eis que os que podereis comer: aqueles que tem os cascos fendidos e que ruminam (...). O Porco, que tem os cascos fendidos, mas não rumina, é impuro.”

PROIBIR O CONSUMO DA CARNE DE VACA: FARÁ SENTIDO?

A notícia de que a Universidade de Coimbra iria eliminar o consumo de carne de vaca das suas cantinas, já a partir de janeiro de 2020, criou uma autêntica onda de divergência de opiniões, ora de indignação, ora de aplauso, na sociedade portuguesa. O objetivo seria o de tornar a Universidade de Coimbra, em 2030, a primeira instituição nacional de ensino superior neutra em carbono. A ligação do consumo de carne aos problemas do planeta não é nova, mas fará sentido neste mundo consumista?

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